O preço do Bitcoin caiu cerca de 3% depois que o índice PCE (Personal Consumption Expenditures), uma medida da inflação nos Estados Unidos, aumentou 0,6% em janeiro.
A notícia da inflação acima do esperado levantou preocupações de que o Federal Reserve (Banco Central dos EUA) possa aumentar as taxas de juros para controlar a inflação.
O aumento das taxas de juros pode afetar negativamente o preço do Bitcoin e outras criptomoedas, pois pode tornar as opções de investimento tradicionais mais atraentes em comparação com os ativos digitais.
Além disso, o aumento das taxas de juros pode afetar a demanda por empréstimos em moeda fiduciária, o que pode afetar negativamente as criptomoedas, que são frequentemente usadas como garantia para empréstimos criptográficos.
Esse não é o fim do Bitcoin
É importante notar que a queda de 3% no preço do Bitcoin não é incomum e pode ser considerada uma correção de curto prazo após uma recente tendência de alta. Nos últimos meses, o Bitcoin tem experimentado um aumento significativo em seu preço, com muitos investidores e empresas adotando a criptomoeda como um ativo de reserva de valor.
Embora as preocupações com a inflação possam afetar temporariamente o preço do Bitcoin e de outras criptomoedas, é importante lembrar que esses ativos são projetados para serem uma alternativa descentralizada e sem controle centralizado a moedas fiduciárias.
Em resumo, é provável que o preço do Bitcoin continue a experimentar altos e baixos no curto prazo, à medida que a volatilidade do mercado persistir. No entanto, a longo prazo, a tendência geral é de uma crescente adoção e valorização das criptomoedas, assim que mais pessoas e empresas se tornam conscientes de seus benefícios e potencial de investimento.