A ativista climática Greta Thunberg foi detida durante um protesto contra a demolição de uma vila carbonífera próxima à cidade de Luetzerath, na Alemanhanesta terça-feira (17), informou a afiliada da CNN Internacional N-TV.
Thunberg, de 20 anos, protestou na mina de carvão a céu aberto de Garzweiler 2, a cerca de 9 milhas de Luetzerath, onde ela se sentou com um grupo de manifestantes perto da borda da mina.
Um porta-voz da polícia de Aachen disse à Reuters que “ela [Greta] foi parada e levada por nós com este grupo para fora da área de perigo imediato para verificar sua identidade”, acrescentando que um ativista havia pulado dentro da mina.

Ainda segundo o porta-voz, ainda não está claro o que aconteceu com Thunberg e com o grupo detido com ela. Não há informações sobre o estado do ativista que pulou na mina.
Os ativistas influenciaram que as casas não fossem demolidas para a geração do carvão sob elas.
“Deixe no chão”, diz cartaz de Thunberg, em referência ao carvão, em tweet publicado no dia 13 de janeiro que mostra acampamento montado pelo grupo de ativistas.
Semana 230 da greve climática. Atualmente, estamos em Lützerath, um vilarejo alemão ameaçado de demolição para a expansão de uma mina de carvão. As pessoas têm resistido por anos. Junte-se a nós aqui às 12h ou a um protesto local amanhã para exigir que #LützerathBleibt !#ClimateStrike pic.twitter.com/hGrCK6ZQew
— Greta Thunberg (@GretaThunberg) 13 de janeiro de 2023
Acolhimento de carvão em Luetzerath
Luetzerath é conhecido pelo seu posicionamento contra combustíveis fósseis, sendo palco de protestos frequentes. Na quarta-feira (11), uma operação retirou centenas de ativistas da região, onde Thunberg chegou no dia seguinte.
Com corte no fornecimento de gás pela Rússia após a invasão da Ucrâniaa Alemanha apelou para as usinas de carvão desativadas para suprir a demanda.
A RWE, maior distribuidora de gás natural e geradora de energia da Alemanha, participa de um acordo para deixar de produzir eletricidade com carvão no oeste alemão originalmente até 2038, antecipado para 2030. Luetzerath é uma das áreas na mira da empresa.
(Com informações da Reuters e de Rachel Ramirez, da CNN)
Compartilhe: