Wazir X começou o segunda fase do seu processo de retirada de moeda fiduciária antes do previsto em 3 de setembro.
O processo estava originalmente programado para começar em 9 de setembro e ocorre no momento em que a exchange enfrenta as consequências de uma grande violação de segurança que resultou no roubo de mais de US$ 230 milhões em ativos de usuários.
CEO Nishal Shetty compartilhou a atualização em mídia social e disse que a bolsa continua fazendo tudo o que pode para restaurar o acesso aos fundos dos clientes.
Acesso de retirada antecipada
Por enquanto, os usuários podem retirar até 66% do valor total de INR depositado na exchange, com o valor restante a ser desbloqueado em algum momento no futuro. O acesso antecipado à retirada é um passo significativo, pois o WazirX passa por um processo de reestruturação em Cingapura.
A bolsa está lidando com as consequências de uma violação de segurança em julho, onde um hacker explorou uma vulnerabilidade em uma de suas carteiras multisig, levando à perda de ativos significativos, incluindo US$ 100 milhões em Shiba Inu (SHIB) e US$ 52 milhões em Ethereum (ETH).
O hack forçou a bolsa a suspender suas operações e prosseguir com a reestruturação para tentar compensar os usuários. No entanto, consultores jurídicos indicaram que é improvável que os clientes recuperem o valor total de seus fundos perdidos.
O melhor cenário é projetado para ser um retorno entre 55% e 57% dos ativos originais. O processo de reestruturação visa abordar esses passivos, mas o caminho à frente continua incerto para muitos usuários afetados.
Hacker movimenta fundos
Em um desenvolvimento paralelo, o hacker responsável pela violação começou a mover o Ether roubado por meio do misturador de criptografia Dinheiro Tornado em 2 de setembro, com base em dados da Arkham Intelligence.
A mudança envolveu quase US$ 6,5 milhões em Ether sendo transferidos em 16 transações na rede Ethereum. O endereço do hacker, que detém mais de US$ 155 milhões em vários tokens, não havia transferido fundos anteriormente para o Tornado Cash, tornando isso um desenvolvimento notável na investigação em andamento.
Acredita-se que o ataque ao WazirX seja obra do grupo de hackers norte-coreano Lazarus, famoso por lavar mais de US$ 1 bilhão em fundos roubados. O grupo tem sido um alvo significativo de sanções internacionais e é conhecido por suas sofisticadas operações cibernéticas.