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Vítimas do Hamas entram com ação coletiva contra Binance por supostamente facilitar o financiamento do terrorismo

Famílias de vítimas do Hamas entraram com uma ação judicial contra a bolsa de criptomoedas Binância em um tribunal federal em Manhattan, alegando que a plataforma facilitou indiretamente transações financeiras para o Hamas, Bloomberg News relatado 1º de fevereiro.

O processo acusa a Binance de permitir que a organização terrorista contornasse as sanções e as leis contra a lavagem de dinheiro, fornecendo assim apoio material ao terrorismo. Os demandantes estão buscando indenizações compensatórias e punitivas em um esforço para responsabilizar a bolsa.

O processo

A ação movida contra a Binance por famílias de vítimas do Hamas alega que, de 2017 a 2023, a Binance processou transações que efetivamente permitiram ao Hamas escapar de sanções internacionais e regulamentos contra lavagem de dinheiro (AML), apoiando assim as atividades terroristas da organização.

Os detalhes do processo revelam que os demandantes incluem tanto indivíduos que sofreram diretamente com as ações do Hamas, como reféns e parentes de vítimas falecidas, quanto aqueles que argumentam que o fracasso da Binance em evitar que sua plataforma fosse usada para financiamento do terrorismo teve efeitos devastadores. .

O processo visa especificamente as operações da Binance que supostamente permitiram ao Hamas realizar transações através de sua plataforma, contornando os sistemas bancários tradicionais e as sanções. Também nomeia o ex-CEO da Binance, Changpeng Zhaojuntamente com os governos do Irão e da Síria, como réus.

A acção foi apresentada ao abrigo da Lei Anti-Terrorismo dos Estados Unidos, alegando que os réus prestaram “assistência substancial” aos terroristas.

É necessária uma supervisão mais rigorosa

Esta ação legal faz parte de um escrutínio mais amplo das bolsas de criptomoedas e das suas obrigações ao abrigo das regulamentações financeiras internacionais.

O caso atraiu a atenção de vários setores, incluindo legisladores dos EUA que expressaram preocupações com o uso indevido de criptomoedas no financiamento do terrorismo. A senadora Cynthia Lummis e o deputado French Hill têm defendido a necessidade de uma supervisão rigorosa das transações de criptomoedas para evitar a sua exploração por redes terroristas.

Além disso, o processo contra a Binance segue anteriores desafios regulatórios e legais enfrentados pela bolsa, incluindo multas por violações de AML e a convicção de seu ex-CEO. Esses incidentes expuseram vulnerabilidades nas estruturas operacionais da exchange de criptomoedas, gerando pedidos de protocolos de conformidade aprimorados para evitar que entidades e indivíduos sancionados usem essas plataformas para transações financeiras.

Esta ação legal contra a Binance marca um momento crítico no debate em curso sobre a responsabilidade das exchanges de criptomoedas na prevenção de que seus serviços sejam usados ​​para atividades ilegais. O resultado deste processo poderá levar a mudanças significativas no cenário regulatório para moedas digitais, potencialmente estabelecendo novos precedentes para a aplicação de regulamentações AML e CTF no setor criptográfico.

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