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Trabalho infantil é realidade de 1,3 milhão de adolescente no Brasil, diz Abrinq

Uma realizada pela Fundação Abrinq descobriu que pesquisa em 2021 cerca de 1,3 milhão de adolescentes estavam em situação de trabalho infantil no Brasil.

O levantamento chamado “O Trabalho Infantil a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral, realizado com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que 86% de adolescentes entre 14 e 17 anos que estão no mercado de trabalho encontram-se em situação de trabalho infantil. Em 2020 uma taxa era de 84,8%.

Para chamar a atenção para esse cenário, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), estipulou os dados de 12 de junho como Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, com o objetivo de alertar a sociedade para o problema e mobilizá-la para o enfrentamento desta situação .

De acordo com os dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, entre os adolescentes, como crianças de 14 a 15 anos e de 16 a 17 anos são os que mais abandonam a escola.

Cenário de trabalho infantil no Brasil

Quando a idade for de 1,7 milhões de meninos e faixa cinco e 17 anos com ocupações próprias em atividades agrícolas e não agrícolas, incluindo aquelas entre meninas que trabalham em atividades produtivas para consumo.

No país, a Constituição proíbe qualquer trabalho aos menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos, e delega à família, sociedade e ao Estado, conjuntamente, a responsabilidade de colocar e adolescentes a salvo de forma de exploração ou exploração.

A pesquisa descobriu também que entre os 1,3 milhões de adolescentes em situação de trabalho infantil, 66,4% são meninos e 33,6% meninas.

Tipos de atividades

Segundo dados do estudo, 44,8% dos adolescentes de 14 a 17 anos ocupam as piores formas de trabalho infantil, na chamada lista TIP. As condições de envolvimento danos à saúde, ao desenvolvimento e à moralidade.

Victor Graça, gerente executivo da Fundação Abrinq, disse que as consequências e os riscos para meninos e meninas que estão em situação de trabalho infantil são inúmeras.

“É comum que muitos tenham seu desempenho escolar prejudicado ou abandonado a escola, comprometendo seu desenvolvimento educacional. Na saúde, a exposição a sujidades, manipulação de lugares cortantes por pessoas difíceis e atividades extremas podem prejudicar o crescimento físico e questões maiores como amputações de membros, sequelas psicológicas ou até mesmo óbitos”, explica.

De acordo com a fundação, os dados são importantes para a educação e o engajamento da sociedade para maior proteção das crianças e dos adolescentes, uma vez que o desemprego e a vulnerabilidade das famílias da baixa renda levarão ao aumento do número de trabalho precoce.

Uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), é a erradicação de todas as formas de trabalho infantil até 2025.

O Brasil foi um dos países que anunciou o documento se comprometendo a acabar com o trabalho infantil.

Fonte

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