Tagreuters.com2021binary lynxnpeh5s140 viewimage.jpg

Técnicos vistoriam Angra 1 para achar possível vazamento de material radioativo

Técnicos que integram a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ​​(Ibama) realizaram na última terça-feira (4) e quarta-feira (5) uma visita na Usina nuclear Angra 1 .

O objetivo é dar continuidade ao monitoramento do evento de liberação não iniciada de efluentes radioativos no mar, ocorrido em setembro de 2022. A vistoria foi realizada duas semanas após o Ibama relatar o vazamento em Angra 1.

No dia 24 de março, o Ibama informou que a Eletronuclear demorou quatro meses para admitir o despejo de substâncias radioativas da usina nuclear Angra 1 no mar.

O incidente ocorreu em setembro do ano passado e, segundo o instituto, só foi reconhecido pelo responsável estatal pelas usinas de Angra 1 e 2, em janeiro deste ano.

Em nota, a Cnen informou que a vistoria em dois dias desta semana “foi concomitante pelo representante da Procuradoria da República em Angra dos Reis e incluiu monitoramento radiométrico e novo recolhimento de Exame, que serão devidamente providos pelo Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD) da Cnen.

Foram selecionadas amostras de sedimentos e água, nos locais potencialmente vulneráveis”.

As análises já realizadas pela Cnen originaram que as liberações de efluentes ocorreram abaixo dos limites. No entanto, tão logo as novas análises do IRD estão prontas, será emitido novo relatório.

Por parte da Cnen, participaram da vistoria servidores da diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear, da Coordenação de Reatores, do Serviço de Segurança Radiológica e da Inspeção Residente, além de servidores do IRD.

O Ibama inveja servidores da diretoria de Licenciamento Ambiental e da Coordenação-Geral de Emergências Ambientais.

operação

A primeira usina nuclear brasileira entrou em operação comercial em 1985 e opera com um reator de água pressurizada (PWR), o mais utilizado no mundo.

Com 640 megawatts de potência, Angra 1 gera energia suficiente para suprir uma cidade de 1 milhão de habitantes, como Porto Alegre ou São Luís.

Fonte

Compartilhe:

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *