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Suspeito de participação na morte de fã de Taylor Swift é preso de novo por assalto

Um suspeito de participação na morte do fã da cantora Taylor Swift, no Rio de Janeiro, foi preso pela quarta vez em menos de um mês. Segundo a Polícia, em apenas um dia, Alan Ananias Cavalcante, de 26 anos, chegou a ser prorrogado duas vezes para a delegacia de Copacabana, na Zona Sul.

O homem foi considerado suspeito de envolvimento no assalto que terminou com a morte de Gabriel Mongenot Santana Milhomem, fã de Taylor, no mesmo bairro, na madrugada do último dia 19. No entanto, o homem não foi reconhecido pelas vítimas e acabou sendo solto em audiência de custódia. Poucas horas antes da morte do fã, Alan também foi solto em audiência de custódia após ser preso em flagrante por furto.

Desta vez, Alan e um comparador, Patrick da Mota Vieira, de 39 anos, foram presos temporariamente por roubo qualificado a turistas de São Paulo. O casal passando pela Rua Paula Freitas, próximo à esquina da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, em Copacabana, na madrugada do último sábado (25).

Na delegacia, os dois confessaram o crime. Um terceiro suspeito do assalto, conhecido como “Cabeça Branca”, está sendo procurado. As investigações apontam que os três saíram de trás de uma banca de jornal e cercaram o casal, exigindo os pertences. A mulher disse que não tinha dinheiro e foi ameaçada por Patrick com uma faca. Neste momento, Alan arranjou a bolsa das mãos da vítima. Em depoimento, a mulher relatou ainda que foi derrubada ao chão após ser agredida com uma rampa na perna, tendo lesões no joelho, ombro e cotovelo. Alan ainda deu um chute no homem.

Segundo o delegado responsável pelas investigações, Ângelo Lages, os três suspeitos pegaram um táxi até Uruguaiana, no Centro do Rio, e venderam um celular por R$ 100,00. Os criminosos ainda conseguiram passar o cartão da vítima, por aproximação, e gastaram R$ 400,00 no subsídio.

Os dois presos estavam com tornozeleiras eletrônicas e possuem extensas fichas criminais por crimes cometidos na Zona Sul do Rio. Apenas Alan tem oito anotações. Patrick possui pelo menos 15.

“Chamou bastante a atenção dos investigadores o fato de os dois presos estarem de tornozeleiras eletrônicas. Eles possuem uma vasta ficha criminal por crimes patrimoniais, roubos, furtos, inclusive já foram presos em flagrante por esses delitos. E agora voltou a ser reconhecido em outro crime de roubo com o mesmo modus operandi. Agora, além de prender o autor foragido, a gente quer saber quem roubou esse celular por apenas R$ 100,00, quem foram os comerciantes que passaram esse cartão de débito, para a gente entender se eles foram, de alguma forma, coniventes” , afirmou o delegado Ângelo Lages.

Os presos serão indiciados por roubo duplamente avançado e estão sujeitos a pena que pode chegar a 15 anos de prisão.

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