Superior Tribunal Militar penaliza 9 pessoas por furto e comercialização ilegal de armas do Exército

Superior Tribunal Militar penaliza 9 pessoas por furto e comercialização ilegal de armas do Exército

O Superior Tribunal Militar (STM) condenou, na segunda-feira (9), nove pessoas entre militares e civis, pelo furto e comercialização ilegal de armamentos do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), localizado em Barueri. A sentença decorreu de uma denúncia apresentada pela 2ª Procuradoria de Justiça Milita.

Quatro militares e cinco civis participaram do esquema que resultou no desvio de 22 armas durante o feriado da Independência. As autoridades já recuperaram 20 dessas armas.

De acordo com o processo na Justiça Militar, dois ex-cabos do Exército que trabalhavam como motorista do Diretor do AGSP e auxiliar da Seção de Transporte receberam penas de 17 anos e 4 meses de prisão em regime fechado por peculato-furto.

O tenente que chefiava a Seção de Inteligência foi condenado a nove meses de detenção. Ele recebeu três meses por inobservância de regulamento militar e seis meses por peculato culposo, depois de determinar que veículos não fossem revistados na entrada e saída do quartel.

O tenente-coronel que dirigia o AGSP recebeu punição de 6 meses de suspensão do exercício do posto. A acusação apontou que ele não exerceu comando efetivo sobre a unidade e descumpriu normas estabelecidas pelo Exército. Entre os civis envolvidos na comercialização das armas com facções criminosas, 4 receberam penas de 18 anos de rec…

Entre os civis envolvidos na venda das armas com facções criminosas, quatro foram condenados a 18 anos de prisão em regime fechado. Um quinto civil recebeu pena de 14 anos e 4 meses de reclusão. Todos foram julgados pelo crime de comércio ilegal de armas de fogo.

Os criminosos arrombaram cadeados e o lacre do depósito da Seção de Recebimento e Expedição de Material, desativaram o sistema de alarme e transportaram o armamento na caçamba de uma caminhonete coberta com lona.

O arsenal desviado incluiu 13 metralhadoras 50 M2 HB Browning, 8 metralhadoras 7,62 M971 MAG e um fuzil 7,62 M964. O Exército informou que o fuzil é considerado um simulacro, pois estava sem o mecanismo de disparo.

As armas foram repassadas a civis que negociaram com organizações criminosas de São Paulo e Rio de Janeiro. Os condenados cumprirão suas penas conforme determinado pelo STM, com os civis e ex-militares em regime fechado, enquanto o oficial que dirigia o AGSP cumprirá suspensão do exercício do posto.

Fonte
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