O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnsonrenunciou nesta quinta-feira (7 ao cargo), em meio a uma série de escândalos e da renúncia de ao menos 50 membros do governo. Quem assumir a carga terá que enfrentar uma crise e uma série de desafios, como os impactos da guerra na Ucrânia e os problemas.
O sucessor de Bor Johnson vai herdar a maior inflação: entre os países do G7 9,1% em 12 meses. É a mais alta dos últimos 40 anos.
A disparada dos preços de alimentos e energia ainda o maior custo de vida em décadas e ameaça paralisar a quinta maior economia do mundo. A OCDE prevê que o Reino Unido vai caminhar para a estagnação, com crescimento zero do PIB em 2023.
Algumas consultorias falam em risco de risco. Durante o mandato, Boris Johnson conseguiu na prática o Brexit, pôr de suas maiores promessas de uma campanha de uma realidade a decisão do referendo 2016.
O Brexit, no entanto, não trouxe o impulso esperado na economia pelos seus defensores. O que se vê por enquanto, são os efeitos colaterais,. Uma grave falta de mão-obra e aumentou os custos de operações para as empresas.
O próximo premiê vai ter que lidar ainda com os impactos pela guerra na Ucrânia e os custos ao governo. A Grã-bretanha já prometeu ou equivalente a 14 bilhões de reais em ajuda à Ucrânia.
Boris Johnson contra um dos enfáticos da russa e lidera uma lista de destaque do estado mais elevado.
Em abril, fez uma visita surpresa a Volodimyr Zelensky na capital Kiev. O presidente ucraniano lamentou a renúncia de Boris Johnson.
“Ele era um verdadeiro amigo da Ucrânia. Ele nos apoiava e o Reino Unido está do lado certo da história, e eu tenho certeza de que a política britânica sobre a Ucrânia não vai mudar”, disse Zelenskya
A Grã-Bretanha não é dependente do gás da Rússia, mas no ano passado importou lá 8%, do petróleo usado no país. O desafio agora é encontrar outros fornecedores.
Em março, prometeu que até o fim do ano, o Reino Unido iria todas, Boris Johnson o petróleo russo.
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