A embaixadora brasileira, Lilian Chagas, que participa das negociações em Baku, no Azerbaijão, comentou que o sucesso desta edição depende da aprovação de um pacote equilibrado. Ou seja, de nada adiantaria olhar apenas para um ponto que está na mesa de discussão e deixar de lado os itens importantes.
“O objetivo é um pacote completo de decisões. O novo objetivo de financiamento; a finalização do artigo 6; os indicadores para as metas de adaptação; transição justa; mitigação; mecanismos de tecnologia; e o diálogo sobre o balanço global”, disse, ela.
A fala aconteceu, depois que a presidência da COP29 resolve pedir uma “mãozinha” ao Brasil e Reino Unido. A missão é clara: ajudar a destravar as negociações, envolvendo as mais de 190 nações, presentes na cúpula do clima. Uma tarefa nada fácil, mas que traz alguns sinais claros do bom trânsito da delegação brasileira em meio a muitos países. Além, também, de mostrar que o Brasil possui uma boa diplomacia. Experimente uma situação como essa.
O presidente da COP, Mukhtar Babayev, deu detalhes dos critérios usados para definir os dois países escalados para a missão. Segundo ele, o Brasil vai sediar a próxima edição da COP e é uma grande nação em desenvolvimento, não envolvida em debate. Já o Reino Unido, foi o último país desenvolvido para ser sede de uma COP (em Glasgow, na Escócia, em 2021).