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STF nega participação do Facebook em julgamento sobre dados do Google para o caso Marielle

uma ministra Rosa Weberdo Supremo Tribunal Federal (STF), recusou pedido do Facebook para que a empresa participe do julgamento na Corte sobre a entrega de dados da Google aos investigadores do Rio de Janeiro que apuram o mandante da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL).

A metaconglomerado de mídia dono do Facebook, pediu ao STF para participar como interessado no julgamento, que discutirá se a Google deve ou não dizer ao Ministério Público do Rio quem fez pesquisas sobre a vereadora e sua rotina dias antes dela ser assassinada.

Na decisão, a ministra Rosa Weber também deu cinco dias para que o MP do Rio de Janeiro e o Google apresentaram alegações finais sobre a disputa, iniciada ainda em 2018.

O Ministério Público conseguiu uma série de decisões apoiadas para ter acesso aos identificadores de pessoas que buscaram o nome e a agenda da vereadora Marielle Franco (PSOL) dias antes de sua morte, em 2018.

O Google recorreu ao STF e ainda não há dados para o julgamento, que terá repercussão geral, ou seja, vai balizar outras decisões sobre o tema.

como a CNN mostrado em março, o acesso aos dados é considerado fundamental pelo MP na busca pelo mandante do homicídio – e o Google entende que este é um precedente perigoso, que viola o sigilo de uso do buscador.

No pedido para participar do julgamento, negado pelo STF, a Meta diz que o MP quer fazer o que os especialistas chamam de “pescaria”, ou seja, sem individualizar a conduta, recolher informações sobre um grupo grande de pessoas sem fundamentação.

A Meta pontuou ao STF que informações do tipo devem “necessariamente ser precedidas de ordem judicial específica e fundamentada, que definem expressamente os expressões concretas da prática delituosa sob investigação e que estão relacionadas a uma conduta potencial de alvos certos”.

Rosa Weber autorizou que três entidades participem do julgamento: a Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro); o Instituto Brasileiro de Ciências Criminais e o Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS Rio).

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