O presidente da China, Xi Jinpingelogiou, domingo (16), no discurso de abertura do 20º Congresso do Partido Comunista, em Pequim, o “sonho chinês”, uma promessa política que repetidamente defendeu ao longo de seu mandatório.
Todos nós no partido devemos permanecer fiéis ao nosso propósito fundamental de servir ao povo, disse ele os delegados do Partido Comunista em Pequim. “Devemos respirar o mesmo ar que as pessoas”, contínuo.
A realização desse sonho, de acordo com Xi, é a restauração da glória passada da China e seu lugar de direito como superpotência global.
Chineses sem exterior
Xi convocou o “povo chinês de todos os grupos étnicos” a se unir como uma “força coletiva trabalhando com um coração e uma mente para realizar o sonho chinês” – incluindo todos os “chineses em casa e no exterior”.
Nos anos anteriores do Partido Comunista e da mídia estatal, têm usado amplamente o termo “chinês” para se referir aos cidadãos estrangeiros ou residentes de ascendência chinesa – independentemente de sua nacionalidade ou de quantas gerações de sua família viveram no exterior.
Desde que subiu ao poder, ele afirmou repetidamente que os chineses no exterior também pertencem à nação – apagando propositalmente a linha entre etnia e nacionalidade.
Em um discurso de 2017, Xi prometeu “unir os chineses no exterior” com seus pais na China “que eles podem se juntar aos nossos exercícios para revitalizar a nação chinesa”. E em 2020, ele “enfatizou a união do grande número de chineses no exterior para realizar o sonho chinês”, informou a agência de notícias estatal Xinhua.
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