Subiu para 12 o número de mortos após o desabamento de uma ponte que ligava as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Ainda há cinco pessoas desaparecidas. O acidente ocorreu no dia 22 de dezembro.
Segundo a Marinha, na noite da última terça-feira (31), mergulhadores retiraram dois corpos que estavam dentro de um carro. No veículo, havia um corpo previamente localizado e outro que estava desaparecido.
A retirada e localização dos corpos foram realizadas por mergulhadores e dispositivos de reflutuação (faz com que o objeto volte a flutuar na superfície da água).
Devido ao volume de chuva, a Marinha informou que a vazão da Usina Hidrelétrica Estreito para o Rio Tocantins foi aumentada entre a última terça-feira (31) e sexta-feira (3). Essa medida impactará diretamente as buscas, restringindo as operações de mergulho e o uso de drones subaquáticos no período entre 9h e 15h.
Três caminhões que transportaram 22 milhões de litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, um produto químico corrosivo, também caíram no rio.
A retirada de recipientes de produtos químicos do Rio Tocantins só será iniciado após o fim das buscas pelos desaparecidos. Uma operação especial coordenada por uma empresa especializada é que vai trabalhar na retirada de produtos químicos da água.
Reconstrução da ponte
Na última terça, o Ministério dos Transportes oficializou a contratação de um consórcio de empresas que será responsável pela assistência da ponte entre o Tocantins e o Mato Grosso. O valor gasto será de R$ 171,9 milhões e a previsão é de que as obras sejam concluídas em dezembro de 2025.
O consórcio responsável pela elaboração do projeto e pela execução de obra emergencial da ponte sobre o Rio Tocantins é formado pelas empresas A. Gaspar S/A e Arteleste Construções Limitada.
Enquanto as obras não forem concluídas, a travessia entre as duas cidades será feita, provisoriamente, por meio de balsas. O serviço emergencial foi iniciado em terça e pode ser usado por pedestres, automóveis e caminhos.
* Sob supervisão
