Escolher o seguro de vida adequado é fundamental para garantir estabilidade da família em longo ou curto prazo
No mundo contemporâneo, no que diz respeito à garantia da segurança financeira dos entes queridos, pode-se dizer que o seguro de vida trata-se de uma ferramenta elementar. O pagamento do seguro, chamado de prêmio, é feito periodicamente, e os beneficiários recebem o valor estipulado na apólice.
Em tese, esse tipo de seguro oferece um suporte para aqueles que desejam deixar sua família amparada após a partida, cobrindo despesas e ajudando a manter o padrão de vida. Não é à toa que, recentemente, o mercado de seguros de vida demonstrou um crescimento significativo no Brasil.
De acordo com um relatório da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), no primeiro semestre de 2024, o seguro de vida individual apresentou um aumento de 25,3% dos prêmios arrecadados pelas seguradoras atuantes no setor.
No entanto, assim como qualquer outro tipo de serviço financeiro, é necessário estar atento no momento de contratar o seguro de vida para evitar pegadinhas e escolhas inadequadas por ausência de informação. Escolher o seguro de vida adequado pode parecer, em um primeiro momento, um tanto complicado, devido à abundância de opções que existem no mercado.
Inicialmente, para fazer essa escolha, é preciso compreender as necessidades do contratante e da família. A pergunta que deve ser feita, portanto, é: quem são seus dependentes? Quais são as principais despesas que precisam ser cobertas? Essas questões ajudam a definir o valor da cobertura e qual tipo de seguro é o mais adequado.
Além desses questionamentos, é importante, também, verificar a reputação da seguradora antes de tomar qualquer decisão. O ideal é optar por empresas que possuam um bom histórico de atendimento e que estejam regulamentadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), órgão responsável pela fiscalização das empresas de seguros no Brasil.
Por conseguinte, outro ponto importante é optar por um seguro personalizado. Isso significa escolher coberturas que realmente atendam as necessidades em questão, como assistência funeral, invalidez ou doenças graves, sem adicionar custos desnecessários.
Nesse sentido, ao contratar um seguro de vida, é preciso ler atentamente todas as cláusulas e condições, garantindo que a apólice seja clara quanto a valores, coberturas e eventuais exclusões.
Na contratação do seguro de vida, é possível deparar-se com uma série de “pegadinhas”. A primeira armadilha que pode ser evitada encontra-se atrelada às ofertas de preços muito baixos. Muitas vezes, seguros com preços abaixo da média do mercado oferecem coberturas limitadas ou não atendem adequadamente a todas as necessidades do contratante.
Também é importante desconsiderar contratos com exigências excessivas, como a realização de exames médicos ou um histórico de saúde impecável para obter a cobertura. Esses requisitos podem restringir o acesso de muitos consumidores e resultar em uma proteção aquém do esperado.
Em vista disso, é preciso verificar o prazo de carência exigido pelo segurado. Alguns contratos acabam impondo um período de carência antes que a cobertura seja válida, resultando em um inconveniente, caso seja necessário ter assistência imediata.
Outra pegadinha é a atualização da cobertura. Desse modo, é fundamental verificar se o valor do seguro será ajustado anualmente para acompanhar a inflação, por exemplo. Caso contrário, a cobertura, com o transcorrer do tempo, pode acabar tornando-se insuficiente ou até mesmo obsoleta.
No fim, esse é um tema pouco debatido, e, ao pesquisar na internet “seguro de vida como funciona”, talvez não seja possível sanar todas as dúvidas, especialmente se não contar com a ajuda de um especialista. Nessa perspectiva, no momento de contratar um seguro de vida, é preciso estar atento às pegadinhas que podem surgir durante o processo de contratação.