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Saiba quem é Cristina Kirchner, vice-presidente argentina vítima de atentado

Cristina Kirchner, vítima de uma tentativa de atentado nesta quinta-feira (1º), é a atual vice-presidente da Argentina. Antes de ser eleita na chapa de Alberto Fernández, em outubro de 2019, ela governou o país entre 2007 e 2015. Seu marido, Néstor Kirchner, de quem herdou o sobrenome, foi seu antecessor no cargo.

A vice-argentina é um expoente do “kirchnerismo”, movimento político argentino baseado em ideias populistas da esquerda.

Formação e vida pessoal

Cristina Fernández nasceu em 19 de fevereiro de 1953, em Buenos Aires, capital argentina. Ela cursou direito na Universidade Nacional de La Plata, onde começou sua militância política na Juventude Universitária Peronista.

Na Universidade, Cristina Naturou, com quem virão Kirchner em 1975, tiveram dois filhos, Máximo e Florência.

Cristina e Néstor moraram juntos na província de Santa Cruz até 1976, onde atuaram como advogados. Durante a ditadura militar argentina, o casal foi perseguido.

Carreira política

Em 1989, Cristina foi eleita deputada da província de Santa Cruz. Ela foi reeleita ao cargo em 1993.

A então deputada contestou e foi eleita ao Senado em 1995, voltou à Câmara em 1997 e se elegeu ao Senado mais uma vez em 2001.

Como parlamentar, Cristina ficou conhecida pela defesa dos direitos humanos e das políticas de aumento das desigualdades.

Em 2003, Néstor foi eleito presidente da Argentina, e Cristina se tornou a primeira-dama do país. Enquanto seu maridova o país, ela decidiu voltar ao Senado, em 2005.

Ao fim de seu mandato, Néstor abriu como presidente a reeleição, abrindo espaço para sua esposasse ao cargo.

Governadora Cristina Kirchner

Cristina Kirchner foi eleita presidente da Argentina em 2007. Seu marido continua como uma pessoa influente na Presidência, sobretudo na área econômica.

O governo de Cristina Kirchner foi marcado pelo crescimento econômico, pelo aumento dos gastos públicos e pela introdução de mecanismos de distribuição de renda. No período, a Argentina cresceu em média 7,9% ao ano.

Com Cristina na Presidência, os argentinos estreitaram seus laços com o Mercosul. Ela manteve uma boa relação com o Brasil, governado no período por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e depois por Dilma Rousseff.

O governo Kirir Cristina foi identificado por suspeitas de liberdade de imprensa, investigação também de tentativa de obstrução. Um vice-presidente.

Em dezembro de 2011, exames de rotina detectam um câncer na tireóide de Cristina. Ela precisau se submeter a uma cirurgia para retirar.

Ao fim do seu segundo mandato, em 2015, Cristina não lançou Daniel Scioli como candidato, que foi derrotado por Mauricio Macri.

Vice presidente

Ao deixar o comando do país, Cristina decidiu se manter na política. Em 2017, foi eleita ao Senado mais uma vez, com o objetivo de oposição a Macri.

Em 2019, Alberto Fernández e Cristina Kirchner lançaram uma chapa para as eleições presidenciais, reunindo diversos setores da esquerda argentina. A vitória terminou no primeiro turno, com a vitória de Fernández e Cristina.

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