No mês passado, a Chainlink (LINK) demonstrou uma grande volatilidade em seu preço. Afinal, a altcoin conseguiu atingir um pico de US$9 em novembro.
Esse aumento veio como resultado da empolgação em torno do staking que chegou na rede da altcoin em 6 de dezembro de 2022.
O mercado fez o famoso “compra o boato e venda a notícia”. Isso porque, pouco antes do lançamento do staking, o preço do LINK voltou para as mãos dos ursos.
No momento da escrita do artigo, a altcoin é negociada a US$6.90 e conta com um suporte em US$5.
Cerca de duas semanas depois de atingir a alta de US$9, o LINK passou por um aumento nas ordens de venda.
Nesse sentido, a maior parte dos traders estavam com posições de curto prazo e saíram do token antes da chegada do staking.
Mas não foi apenas isso que fez a Chainlink corrigir
Em primeiro lugar, há o volume de negociação da altcoin. Ele não deve ser ignorado, pois esse volume representa a profundidade do mercado, a liquidez e até a volatilidade.
Existem certos padrões de volume que persistem durante determinados períodos de desempenho de preços.
No caso do token DeFi, por exemplo, a divergência entre o desempenho positivo do preço e o volume existente mostrou que o rally presenciado vem perdendo força gradativamente. Ou seja, a reversão de tendência era apenas uma questão de tempo.
O staking também trouxe um anúncio que dividiu os investidores da Chainlink. No primeiro comunicado, a versão 1.0 do staking era esperada para ocorrer entre 12 a 24 meses após 2022.
Contudo, a divulgação recente diz que a versão principal pode não ficar no prazo mencionado e deve ocorrer em um período de bloqueio de 9 a 12 meses.
Apesar de alguns investidores terem visto esse passo como algo bom, essa pode não ser a melhor opção para a proteção de fundos.
Além disso, ela levanta o questionamento se os desenvolvedores terão a capacidade de entregar os produtos tão esperados que aumentariam o valor fundamental da Chainlink.