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Rio Grande do Sul confirma caso de sarampo importado

O governo do Rio Grande do Sul confirmou um caso de sarampo importado nesta quinta-feira (25). Segundo o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), o paciente é um menino de três anos que chegou no dia 27 de dezembro ao município de Rio Grande, no extremo sul do estado, vindo do Paquistão, no continente asiático, sem ter se vacinado contra a doença.

Segundo o governo do estado, a criança chegou ao Brasil dia 26 de dezembro, em São Paulo. Ainda segundo o Cevs, durante a deslocação, o menino não esteve no período de transmissibilidade da doença.

A criança compareceu atendimento médico apenas no dia 2 de janeiro, com dores abdominais e febre. O menino ficou hospitalizado e em isolamento até o dia 15 de janeiro. A infecção por sarampo foi confirmada após exames de sorologia do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) do Rio Grande do Sule de microbiologia pela Fiocruzno Rio de Janeiro.

O governo do Rio Grande do Sul informou que a criança está bem e a família não apresentou sintomas. Além disso, foi realizado um “bloqueio vacinal seletivo” em familiares, vizinhos e profissionais de saúde. A Secretaria de Saúde do estado ressaltou que o caso foi importado e, portanto, sem cadeia de transmissão associada.

A nota reforça a importância do esquema vacinal completo que consiste em duas doses até 29 anos e uma dose para adultos de 30 a 59 anos. No caso das crianças, a vacinação deve ocorrer aos 12 e 15 meses de idade. Nos profissionais de saúde, a imunização deve ser realizada em duas doses, independentemente da idade. Nos casos de bloqueio vacinal, a vacinação seletiva é recomendada para todas as pessoas acima de seis meses.

Segundo o Ministério da Saúde, a meta é que 95% da população esteja vacinada contra a doença. O sarampo é uma condição infecciosa aguda, viral, e atinge especialmente os menores de cinco anos. É transmitido de forma direta ao tossir, espirar ou falar. No Brasil, os últimos casos confirmados da doença ocorreram em 2022 nos estados do Rio de Janeiro, Pará, Amapá e São Paulo.

(*Sob supervisão de Duda Cambraia)

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