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Relatório stablecoins estão sendo utilizadas para combater a inflação na américa latina

Relatório: stablecoins estão sendo utilizadas para combater a inflação na América Latina

Como resultado da crescente inflação que assola a América Latina, os países da região estão buscando ativos blockchain para se protegerem. De acordo com os dados da Chainalysis, as stablecoins atreladas ao dólar americano são as mais pedidas. 

Os países que mais fazem uso das mesmas são Argentina e Venezuela. Afinal, esses são um dos mais afetados pelos problemas econômicos que assolam o mundo. 

Só para exemplificar, na Venezuela, a inflação passou por um aumento de 114% este ano, enquanto a da Argentina foi de 78% no mesmo período. 

Sendo assim, a busca pela facilidade de acesso ao dólar é grande. Justamente por isso na Venezuela 34% das pequenas transações, menores de US$1.000, incluem stablecoins. Já o país conhecido por seu ritmo musical peculiar, o tango, realizou 31% das mesmas transações. 

Stablecoins na América Latina 

Embora sejam ativos centralizados, as stablecoins estão mostrando sua necessidade em países com a economia perdida. 

Não apenas a inflação tem tirado o sono das pessoas, mas também o nível recorde de desvalorização da moeda local. 

Segundo, Sebastian Serrano, CEO da Ripio, exchange de criptomoedas com sede na Argentina, as stablecoins são populares porque oferecem um hedge digital em dólares.

“Psicologicamente, os argentinos estão usando criptomoedas por segurança. É por isso que você vê tanto uso de stablecoins, porque é uma boa alternativa digital para armazenar dólares físico”.

Recorrer às stablecoins é uma boa forma de se proteger de restrições que os governos costumam impor de acesso à moeda dos Estados Unidos. 

Na Venezuela não existe mais um forte controle de câmbio, mas na Argentina, ainda há restrições sobre a compra de dólares. 

Não podemos deixar de citar que existem diferentes taxas de câmbio para diversas finalidades do dólar no país que abriga Buenos Aires. 

Nesse sentido, a escolha por stablecoins é excelente, pois ela permite que os cidadãos evitem esses controles usando dólares digitais.

Brasil também está de olho nas stableocoins

Isso mesmo. Os dados da Receita Federal informam que, em agosto de 2022, USDT e USDC estavam entre os ativos blockchain com maior movimentação no país. 

O USDT, por exemplo, movimentou US$1.4 bilhão, com um valor médio de transação de US$18.000.

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