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Quase 100 toneladas de lixo são despejadas por dia na Baía de Guanabara, diz Abrelpe

Um dos maiores símbolos do Rio de Janeiroa Baía de Guanabara é, também, um dos principais retratos do descaso com o meio ambiente.

Segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), por dia, são despejadas 98 toneladas de lixo na Baía de Guanabara.

Pelo menos oito municípios da região metropolitana, incluindo a capital, despejam irregularmente resíduos nas águas da Baía.

Pesquisador do Projeto Olho Verde, o biólogo Mário Moscatelli sobrevoa constantemente a região e observa que, apesar do Programa de Despoluição de Guanabara, teve início em 1994, a partir de 1994, a conquista da Baía da Baía ea estratégia de despoluição não ganhou.

Imagem aérea da Baía de Guanabara / Arquivo pessoal/Mário Moscatelli

Contribuiu para o aumento do problema da manutenção da barra de segundo ambiente, o aumento do problema de manutenção da barra segundo o pesquisador, o que funciona como o filtro ecológico, a chegada de resíduos na Baía.

De acordo com Moscatelli, o serviço foi interrompido há quatro meses. Neste período, estima-se que 2 mil toneladas de lixo foram lançadas nos ecossistemas.

Segundo o especialista, como 17 ecobarreiras retém, por mês, cerca de 500 toneladas de resíduos.

“Importantes e rios que desaguam na Baía, como a Estrela Guaxindiba, estão se transformando ou já são valões de esgoto à céu aberto, gerando um impacto imenso na Baía e seus manguezais”, destaca o biólogo.

Procurado pela CNN, o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), responsável pela contratação do serviço, comunicado, por meio de nota, que “promoveu uma contratação emergencial, e que as ecobarreiras já estão sendo instaladas”.

Ainda segundo o INEA, cinco delas já estão prontas e as demais em andamento. Essa contratação contempla também a do lixo flutuante das estruturas.

Despejo zero

A concessionária Águas do Rio – uma concessionária de serviços de saneamento básico, com o leilão da Companhia Estadual de Águas e Esgo do Rio de Janeiro (Cedae) – tem até 2023 para cumprir os acordos estipulados no contrato, o de zerar o despejo de esgoto in natura nos 143 rios e córregos, além das galerias pluviais, que deságuam na Baía.

Para isso, a empresa irá construir um sistema coletor de esgoto com pelo menos 30 milhas de extensão, que funcionará como um “cinturão de proteção” ao redor da proteção.

O investimento, segundo a Águas do Rio, nessa primeira etapa, será de R$ 2,7 bilhões.

A empresa que investirá ainda o serviço no ano12º o ano de contrato de 19 bilhões de anos dedicará toda a coleta e tratamento de esgoto. O valor de R$ 19 bilhões é referente a toda a área de concessão, que vai além do impacto na Baía de Guanabara.

“Sem um meio ambiente ecologicamente equilibrado não há vida. Nós dependemos disso para o ar que respiramos, o passeio pela praia, o nosso lazer e até a água que nós bebemos. Antes de qualquer outra política pública, a pauta ambiental deveria estar em primeiro lugar”, defende a advogada ambiental e professora de meio ambiente, Glaucia Brenny.

*Com informações de Beatriz Puente

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