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Filhote de Elefanta Africana Chega ao Santuário de Elefantes Brasil Após Longa Viagem da Argentina

Uma filhote de elefanta africana chegou nesta sexta-feira (18) ao Santuário de Elefantes Brasil (SEB), localizado na Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso. A elefanta, chamada Pupy, viajou por 2.700 quilômetros desde o Ecoparque de Buenos Aires, na Argentina, em uma jornada que durou cinco dias. Pupy deixou a Argentina na segunda-feira (14).

Ao alcançar seu novo lar, Pupy levou nove horas para sair da caixa de transporte. De acordo com o santuário, esse período faz parte do processo natural de adaptação do animal, e cada elefante tem seu próprio ritmo. “O SEB preza muito pelo bem-estar do animal e tudo é feito no tempo deles”, informou o santuário.

Pupy inaugurou o novo habitat destinado a fêmeas africanas no SEB. A área espaçosa de 51 mil metros quadrados, com cerca de cinco hectares, é dividida em cinco setores. “Agora, a filhote de elefanta terá a chance de viver em um ambiente espaçoso e natural, com a companhia de outros elefantes”, celebrou o SEB.

Pupy está atualmente sozinha, aguardando a chegada de outra elefanta da mesma espécie, proveniente do Quênia, que em breve se juntará a ela no santuário. Ambas compartilharão o mesmo habitat. A espécie africana é considerada ameaçada de extinção, com uma população de apenas 40 mil indivíduos em todo o mundo.

As outras residentes do santuário são elefantas asiáticas, como Rana, Maia, Mara, Bambi e Guillermina. No entanto, elas não poderão compartilhar o mesmo espaço que Pupy devido a questões de comportamento. “Isso acontece também na natureza”, explicou o SEB.

Pupy tem 36 anos e nasceu no Parque Nacional Kruger, na África do Sul. Ela foi levada para o zoológico de Buenos Aires, onde viveu por 30 anos ao lado da elefanta Kuky, que faleceu em outubro de 2024.

Outra elefanta, Mara, também foi transferida do Ecoparque de Buenos Aires em maio de 2020. Essas transferências marcam o fim do cativeiro de elefantes na Argentina.

O Zoológico de Buenos Aires está em processo de transformação para se tornar um Centro de Conservação de Vida Selvagem Nativa. Desde 2016, o zoológico tem se dedicado a realocar seus animais para santuários e reservas, priorizando o bem-estar animal e a conservação de espécies nativas.

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