O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, afirmou que o novo líder do Hezbollah, Naim Qassem, é uma “figura brilhante” que “fortalecerá” a resistência contra os inimigos do país, informou a mídia estatal iraniana IRNA nesta terça-feira (29).
O Hezbollah nomeou o clérigo xiita como seu novo líder nesta terça, mais de um mês após seu antecessor, Hassan Nasrallah, morto em um ataque aéreo israelense.
Qassem herdou a liderança de um grupo antes considerado o representante mais forte do Irã na guerra contra Israel, mas agora está significativamente enfraquecido pelos ataques israelenses.
Pezeshkian apontou que, no contexto atual, a “defesa da soberania e integridade territorial do Líbano” e o apoio da “nação palestina oprimida” eram “de importância histórica”.
“Estou confiante de que a presença de uma figura brilhante com registros claros como sua excelência à frente do grupo Hezbollah fortalecerá a vontade no campo da resistência”, ressaltou Pezeshkian, dirigindo-se diretamente a Qassem.
Mensagens de parabenização também foram enviadas a Qassem por outras autoridades iranianas de alto escalonamento, incluindo o presidente do Parlamento, Mohammad Baqer Qalibaf, e o chefe do Judiciário iraniano, Gholamhossein Mohseni-Ejei, informado a IRNA.
Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio
Ó ataque com mísseis do Irã Israel no dia 1º de outubro marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Faça outro, ó Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.
São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; ó Hezbolásem Líbano; ó governador Sírio e as milícias que atuam no país; sistema operacional Houthisnão Iêmen; grupos xiitas não Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.
Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realizamos bombardeios aéreos.
O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallahem um bombardeio ao quartel-geral do grupo, no subúrbio de Beirute.
As Forças de Defesa de Israel afirmaram que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.
No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006com mais de 500 vítimas fatais.
Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades.
Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar Brasileiros no Líbano.
Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.
Já na Faixa de GazaIsrael busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundas informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.
Ó líder do Hamas, Yahya Sinwarfoi morto pelo Exército israelense no dia 16 de outubro, na cidade de Rafah.
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