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Política econômica de Lula se mostra mais afinada; nos EUA, recessão bate à porta

A condução da política econômica do novo governo segue na base do discurso.

Ainda assim, há duas mudanças sutis com forte efeito. A primeira delas reside no fato de que apenas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), falaram sobre economia — eficiências e, ao mesmo tempo, cada um no seu quadrado.

O segundo é que o rumor da prosa está na direção correta, e com força o suficiente para mostrar uma intenção real de reverter a proteção das contas públicas.

Esses dois fatores confirmam que funcionaram a bronca do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos ministros que pregam mais radicalismo, e Haddad conseguiu apaziguar, ao menos por enquanto, as expectativas sobre seu trabalho.

Mas a política não dorme, e nem sua agenda. Esta quarta-feira (18) será marcada pela tentativa de emplacar uma mudança no valor do salário mínimo e na política de reajustes do piso.

Lula se encontra como central sindicais em Brasília e vai ouvir delas uma longa defesa pelo aumento do valor dos atuais R$ 1.302, que cabem nas contas públicas.

No episódio desta quarta, o CNN Money mostra os argumentos dos sindicatos e os riscos que a sedução populista impôs — não só à gestão pública, mas ao crescimento econômico caso a adoção de uma política de reajuste do salário mínimo promova aumentos acima da produtividade brasileira.

Nos Estados Unidos, os balanços trimestrais dos grandes bancos mostram que a redução da atividade econômica por lá já é uma realidade, dando sinais de que uma recessão se aproxima.

Apresentado por Thais Herédia, o Dinheiro da CNN apresenta um balanço dos assuntos do noticiário que influenciam os mercados, as finanças e os rumores da sociedade e das dinâmicas de poder no Brasil e no mundo.

*Publicado por Tamara Nassif

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