Relatórios da Polícia Federal não identificaram que o ex-PM Élcio Queiroz, preso por envolvimentos na morte da vereadora Marielle Franco (Psol), obteve ganhos financeiros controlados após o crime, ocorrido em março de 2018.
Élcio Queiroz fechou acordo de delação premiada com a PF e o Ministério Público do Rio neste ano e, com base nas informações homologadas pela Justiça, foi deflagrada nesta segunda-feira (24) uma operação que prende o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa por envolvimentos no crime.
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Socióloga e mestre em Administração Pública, Marielle Franco foi vereadora do Rio de Janeiro. Ela foi assassinada em 14 de março de 2018 em um atentado ao carro onde ela estava; 13 tiros atingiram o veículo
Crédito: Reprodução/Instagram -
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Ela era presidente da Comissão da Mulher na Câmara; segundo o Instituto Marielle Franco, ela iniciou sua militância em direitos humanos após entrar no pré-vestibular comunitário e perder uma amiga, vítima de bala perdida, num tiroteio entre policiais e traficantes no Complexo da Maré
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Ronnie Lessa e Élcio Queiroz são os acusados do assassinato de Marielle Franco
Crédito: Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil -
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A Justiça brasileira segue na busca pelos mandantes do assassinato da vereadora
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Uma estátua de Marielle Franco foi inaugurada na Praça Mário Lago, no centro da capital fluminense
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A irmã de Marielle, Anielle Franco, é ministra da Igualdade Racional do Brasil do governo Lula
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Marielle Franco era casada com a também vereadora Mônica Benício
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De acordo com informações colhidas pela CNNa situação financeira de Élcio Queiroz não mudou após o crime. De acordo com os depoimentos que prestou em sua colaboração premiadaÉlcio relatou que não participou dos atos preparatórios para o crime e foi chamado por Lessa às vésperas do dia 14 de março de 2018, quando Marielle e Anderson estavam mortos.
Foram cerca de 40 dias de negociação das autoridades com Élcio Queiroz até que a colaboração premiada fosse fechada.