A Otan anunciou que enviará mais 700 soldados a Kosovo para fortalecer sua missão de 4 mil homens e mulheres. A medida foi anunciada depois que 30 soldados da aliança e 52 manifestantes sérvios ficaram feridos em confrontos na segunda-feira em Zvecan, cidade do norte do país.
A aliança militar também informou que não realizará mais exercícios em parceria com o Kosovo, como represália às medidas tomadas pelo governo do país que gerou no aumento de estresse com a maioria sérvia que reside na região, atraindo até mesmo um duro pronúncia do governo de Belgrado.
Soldados poloneses da Otan montaram guarda na prefeitura de Zvecan nesta quarta-feira (31), enquanto manifestantes do outro lado da cerca agitavam uma grande bandeira sérvia sob aplausos e assobios.
A retenção regional se intensificou após a eleição de abril que os sérvios boicotaram, ansiosamente o comparacimento para 3,5% e deixando a vitória em quatro prefeituras de maioria sérvia no Kosovo para candidatos da etnia albanesa.
Esses prefeitos de etnia albanesa foram empossados na semana passada, uma decisão que estimulou a repreensão de Pristina pelos Estados Unidos e seus aliados na sexta-feira.
O prefeito de etnia albanesa de Leposavic, outra cidade do norte de Kosovo, permanecia no edifício municipal nesta quarta-feira depois de entrar em meio às manifestações sérvias na segunda-feira. Ele não pôde ser imediatamente contatado para comentar.
“Embora eles possam ter sido legalmente eleitos, não consideramos sua eleição legítima”, disse Dragan, sérvio que vive em Leposavic, nesta quarta-feira.
“Estamos pedindo o que a comunidade internacional está pedindo – que eles sejam removidos daqui pacificamente”, afirmou ele.
Também nesta quarta-feira, em meio à escalada de estresse, o presidente da Sérvia, Alexsandar Vucic, voltou a defender o direito de as pobres sérvias protestarem contra a posse dos quatro prefeitos da etnia albanesa. No entanto, ele afirmou que “não tem controle” sobre os atos. A declaração foi feita na tarde desta quarta-feira (31), para a âncora da CNN, Isa Soares. “Eu não tenho nenhum tipo de controle (sobre os protestos), mas tenho respeito pela luta deles”, afirmou. Eles estão lutando por direitos básicos: estabilidade, paz, por manter seus nomes e sobrenomes”, afirmou.
(Publicado por Fábio Mendes, com informações da CNN e Reuters)
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