Agência de notícias georgiana Agenda relatado quinta-feira que George Bachiashvili, fundador do Georgian Co-Investment Fund, conhecido por administrar um fundo de private equity de US$ 6 bilhões, contribuindo com cerca de 40% para o PIB do país, foi acusado de apropriação indébita de criptomoeda e lavagem de dinheiro.
O Gabinete do Procurador da Geórgia alega que Bachiashvili se apropriou indevidamente de uma “grande quantidade” de criptomoeda, notadamente Bitcoin, que remonta a ações tomadas em 2015.
Bachiashvili, anteriormente reconhecido na Forbes 30 abaixo de 30 – Finanças (2014) por seu papel na gestão do fundo apoiado pelo primeiro-ministro bilionário da Geórgia, supostamente investido na mineração de Bitcoin usando fundos “arrecadados pessoalmente” por ele e um investidor não identificado. Os fundos foram usados para garantir serviços de mineração de uma empresa estrangeira sob um contrato de um ano avaliado em US$ 6,3 milhões, sendo que a parte do investidor era de US$ 5 milhões.
A operação de mineração, conforme relatado pela Agenda, gerou 24.662 BTC em um ano, levando a um lucro de 8.253 BTC. Esse lucro deveria ser dividido entre o investidor e Bachiashvili pelos valores investidos e acumulado em uma carteira de criptomoedas de propriedade de uma empresa sob o controle de Bachiashvili.
No entanto, o Ministério Público alega que Bachiashvili, em 2017, se apropriou do lucro, pagando apenas uma pequena parte dos lucros ao investidor e ocultando os detalhes dos bitcoins apropriados restantes, avaliados em mais de US$ 39 milhões, segundo a Agenda.
No entanto, até o momento desta publicação, 8.253 BTC valeriam US$ 251 milhões, sugerindo que os números usados pelas autoridades georgianas denotam o valor no momento do suposto crime, e não a avaliação de hoje.
As supostas ações de Bachiashvili, incluindo a ocultação de transações não autorizadas de criptomoedas, resultaram em graves repercussões legais. Conforme relatado pela Agenda, se for considerado culpado de apropriação indébita de criptomoeda e lavagem de dinheiro, ele pode pegar entre nove e 12 anos de prisão.
Apesar da controvérsia, o Georgian Co-Investment Fund divulgou um comunicado indicando que não estava envolvido nas supostas ações de Bachiashvili, nem poderia comentar mais sobre a investigação devido ao papel anterior de Bachiashvili em seu conselho de supervisão.
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