O mercado de criptomoedas passou por um dos maiores colapso da sua história em maio de 2022. Na época, o ecossistema da Terraform Labs desmoronou e levou consigo bilhões de dólares. Enquanto os desdobramentos dessa história ainda estão acontecendo com investigações sendo feitas, surge a grande dúvida: para onde foram os desenvolvedores da Terra (LUNA)?
Antes do colapso, a plataforma cripto possuía 323 desenvolvedores de código aberto. Contudo, o relatório da Electric Capital informou que metade desse número havia abandonado o projeto no final do ano passado.
Dentre aqueles que continuam ativos, 42 migraram para a rede Cosmos (ATOM) enquanto 35 permaneceram na Terra 2.0. Cinco se mudaram para o blockchain Solana (SOL) e 11 estão trabalhando com a exchange descentralizada Osmosis, baseada na Cosmos.
Mas por que a Cosmos ganhou tanta força assim?
A Cosmos, concorrente do Ethereum (ETH), permite a criação e interconexão de blockchains independentes. Ela usa sua própria criptomoeda, a ATOM, como moeda nativa para recompensar os validadores que mantêm a rede segura. Além disso, a altcoin busca resolver o problema da escalabilidade que assola as principais redes do mercado cripto.
Um blockchain escalável pode ter contribuído para a adesão da rede da ADA, mas não podemos deixar de mencionar a Juno Network, projeto que permite a conversa entre diferentes blockchains na Cosmos. Isso porque ele foi um dos primeiros a criar um programa de concessão para ajudar os aplicativos descentralizados (dApps) e desenvolvedores da Terra a migrar para a Ethereum Killer.
Embora a TronDAO e a Polygon também tenham feito desenvolvimentos e criado atrativos para isso, essas redes não conseguiram ter o mesmo sucesso que a Cosmos.