A onça-parda Adiva, que havia sido atropelada por uma caminhonete Toyota Hilux no quilômetro 87 da BR-153, próximo a São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, na última segunda-feira (29), morreu na manhã desta quinta-feira (2).
A equipe médica veterinária do Zoobotânico de São José do Rio Preto, local para onde Adiva foi levada para tratamento, informou que o animal não resistiu à gravidade dos ferimentos, que incluíam uma fratura na escápula esquerda, luxação na articulação escápulo-umeral esquerda e fratura na pelve direita.
Em nota divulgada em suas redes sociais, o Zoobotânico lamentou a morte da onça. “Desde o resgate, uma equipe atuou para garantir sua estabilidade clínica e bem-estar, para que o animal pudesse ser submetido à cirurgia. Apesar de todos os esforços e cuidados, Adiva não resistiu às complicações decorrentes de seu estado de saúde”, comunicou a instituição.
Relembre o Resgate
A onça-parda adulta, também conhecida como suçuarana, foi encontrada na manhã da última segunda-feira (29) após ser vítima de um atropelamento no quilômetro 87 da BR-153, nas proximidades de São José do Rio Preto.
O felino foi atingido por uma caminhonete Toyota Hilux e, conforme informações, conseguiu se arrastar até a canaleta de escoamento de água na faixa de domínio da rodovia. A onça apresentava ferimentos graves, como fraturas e múltiplos arranhões pelo corpo.
Após ser localizada por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe do Zoobotânico de São José do Rio Preto foi acionada e sedou o animal com dardos tranquilizantes. Em seguida, o Corpo de Bombeiros realizou o acolhimento e o transporte da onça ao centro cirúrgico do Zoobotânico, onde recebeu tratamento especializado.
A PRF aproveitou a ocasião para reforçar a orientação para que a população não tente resgatar animais silvestres feridos por conta própria.
“Em situações como esta, o ideal é sinalizar o local para evitar novos acidentes e acionar imediatamente a Polícia Rodoviária Federal pelo telefone 191. Animais em sofrimento podem reagir com agressividade, representando riscos à integridade física de quem tenta manipulá-los sem o devido preparo”, concluiu a corporação em nota.