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O último trem da Europa na direção da América Latina

Depois de anos de descoberto, um União Europeia parece ter redescoberto a América Latina. Mais de cinquenta chefes de Estado e de governo dos dois lados do Atlântico estão a conversar em Bruxelas, capital da Bélgica e sede da Comissão – uma espécie de Executivo – da União Europeia.

Foram grandes mudanças geopolíticas como principais responsáveis ​​por encerrar esse “período de esquecimento”, como se diz tão bonito em espanhol. Esses anos de esquecimento.

A presidente da Comissão da União Europeia, a alemã Ursula von der Leyenfalou até em investimentos europeus de cerca de US$ 50 bilhões no grande espaço latino-americano, como forma de contrabalançar a expansão da China na região, que os europeus entendem ser o resultado do seu próprio descaso com a América Latina.

A recente intenção europeia de contrabalançar à China tem a ver com as grandes tensões geopolíticas, opondo a aliança ocidental, de um lado, ao eixo autocrático China/Rússia, de outro. Os europeus encontraram um novo ânimo de unidade e ação conjunta em função da guerra da Ucrânia.

Em relação a qual, porém, as divergências entre os latino-americanos tornam difícil a redação de um comunicado final da reunião que acontece agora em Bruxelas. Os latino-americanos, de fato, só podem ser considerados como bloco no sentido mais genérico do termo.

Mas é importante o que acontece agora, diz o importante jornal espanhol “El País”, a publicação em espanhol mais importante do mundo. É o último trem da Europa na direção da América Latina e do Caribe.

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