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O que sabemos sobre o incêndio no Parque Nacional de Brasília

Hum incêndio de grandes acidentes ocorrido no Parque Nacional de Brasília, no fim da manhã de domingo (15). A região sofre com um incêndio que já destruiu pelo menos 1,2 mil hectares, segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a primeira-dama Janja sobreviveram ao Parque Nacional de Brasília na tarde deste domingo. A Polícia Federal (PF) abriu um inquérito para investigar as causas do incêndio.

A cidade de Brasília amanheceu segunda-feira (16) nesta manhã coberta pela fumaça do grande incêndio que atingiu o Parque Nacional de Brasília. A Universidade de Brasília (UnB) e duas escolas do Distrito Federal suspenderam as aulas nesta segunda-feira devido à fumaça provocada pelo incêndio.

O incêndio

Conforme o ICMBio, o fogo foi originado fora do Parque Nacional, mas chegou ao local por volta das 11h20. Foram mobilizados 15 brigadistas do instituto, além de 70 militares do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) e cinco brigadistas do Instituto Brasília Ambiental (Ibram).

Segundo o CBMDF, a corporação encaminhou sete caminhões e uma aeronave de asa fixa no combate às chamas. Os bombeiros ainda não divulgaram a área afetada, mas confirmaram que o incêndio é de grande porte.

As chamas chegaram perto do reservatório de Santa Maria, o segundo maior do Distrito Federal e que abastecem o Plano Piloto, área central de Brasília.

Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), foi o pior incêndio no local, nos últimos dez anos. O último grande incêndio no Parque Nacional de Brasília foi registrado em 2022. Na ocasião, o fogo consumiu 7,7 mil hectares, o equivalente a 20% da área.

Presidente e PF acompanham de perto

O presidente sobrevoou a região e afirmou que a Polícia Federal tem 52 inquéritos abertos contra os responsáveis ​​por incêndios criminosos, e que conversará com o ministro Marina Silva (Meio Ambiente) sobre o assunto nesta segunda-feira.

“Neste domingo, juntamente com a Janja, sobrevoei o Parque Nacional afetado por um incêndio de grandes proporções, como tantos que ocorreram por todo o país. O governo federal está participando com o Corpo de Bombeiros do DF para auxiliar no combate às chamas”, escreveu o mandatário em publicação no BlueSky.

Agentes da Polícia Federal estão no parque levantando imagens e informações que auxiliam nas investigações. O chefe substituto do Parque Nacional de Brasília, Grahal Benatti, afirmou que o incêndio continua ativo e o fogo não foi controlado. Ele também suspeita que o incêndio tenha sido causado por ação humana.

Suspensão de aulas

UM Universidade de Brasília (UnB) e duas escolas do Distrito Federal suspenderam as aulas devido à fumaça provocada pelo incêndio.

Segundo a UnB, há “grande concentração de fumaça” nas dependências da universidade, inclusive dentro da biblioteca. A universidade disse que as atividades suspensas podem ser realizadas remotamente. Segundo o Governo do Distrito Federal, o Centro de Ensino Médio da Asa Norte (CEAN) e o Centro de Ensino Fundamental 1 do Lago Norte (CELAN) também suspenderam as aulas.

“Caso a gestão da escola identifica riscos à saúde da comunidade escolar, está autorizada a suspender temporariamente as atividades, garantindo, posteriormente, a apresentação de um calendário de programação das aulas”, disse a Secretaria de Educação do Distrito Federal.

O incêndio que atingiu o Parque Nacional segue com focos ativos e com risco de se espalhar, segundo o ICMBio. O coordenador de manejo do fogo integrado, João Paulo Morita, afirmou que há 93 combatentes em campo, divididos em frentes, para evitar que o fogo se alastre.

Morita afirmou ainda que há uma “probabilidade grande” de que o incêndio tenha sido criminoso. “É uma hipótese bem grande. Não houve nuvens por aqui e a única forma de incêndio natural é por ignição de raio”, disse.

Segundo o ICMBIO, o incêndio também atingiu matas de galeria que protegeram cursos d’água e, apesar de ainda não terem sido encontrados animais mortos, há chance de que haja fauna afetada.

O presidente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Rôney Nemer, afirmou aos jornalistas que houve uma piora inicial na qualidade do ar de Brasília em razão de uma “calmaria nos ventos”, que deixou uma fumaça estagnada na cidade. Com o amanhecer e a volta dos ventos, porém, a névoa se dissipou e os índices de qualidade melhoraram.

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