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O presidente da Bielorrússia, Lukashenko, reflete sobre os planos nacionais de mineração de criptomoedas após os planos de reserva de Trump

O presidente da Bielorrússia, Aleksandr Lukashenko, afirmou recentemente que o país pode começar a minerar criptomoedas, aproveitando seu excedente de eletricidade. A declaração foi feita durante um pronunciamento divulgado pela mídia estatal Belta, onde Lukashenko destacou o crescente interesse na mineração digital.

Bielorrússia e o Potencial da Mineração de Criptomoedas

Durante sua fala, Lukashenko enfatizou que muitas pessoas têm demonstrado interesse no setor e que a Bielorrússia poderia explorar essa oportunidade caso seja economicamente viável.

📢 “Muitas pessoas estão me procurando sobre isso. Se for lucrativo para nós, devemos fazê-lo. Temos um excedente de eletricidade, então por que não usá-lo para mineração de criptomoedas?”, afirmou o presidente.

O país, que já possui uma infraestrutura energética robusta, poderia se beneficiar da mineração de ativos como Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e outras criptomoedas, considerando o crescente papel desses ativos no cenário econômico global.

Governo dos EUA Estuda Reserva Estratégica de Criptomoedas

A declaração de Lukashenko ocorre em um momento em que o governo dos Estados Unidos analisa a possibilidade de criar uma reserva nacional estratégica de criptomoedas. O plano incluiria ativos como Bitcoin (BTC), Ether (ETH), Solana (SOL), Ripple (XRP) e Cardano (ADA).

O presidente bielorrusso também mencionou esse interesse da Casa Branca em sua fala:

📢 “Vejam para onde o mundo está indo, especialmente a maior economia global. Eles anunciaram ontem que vão manter criptomoedas em reserva”, declarou Lukashenko.

Com a crescente demanda por ativos digitais, Lukashenko sugeriu que a Bielorrússia também poderia explorar esse caminho de forma independente.

Outros Países que Já Minam Criptomoedas

Se a Bielorrússia seguir adiante com a mineração de criptomoedas, não será a primeira nação a adotar essa estratégia. Outros países já utilizam fontes de energia sustentáveis para esse fim:

🔹 Butão: O pequeno país asiático possui mais de 100 megawatts (MW) de infraestrutura operacional para mineração de Bitcoin, utilizando sua abundante energia hidrelétrica. Além disso, está expandindo sua capacidade para mais 500 MW. Atualmente, o Butão detém US$ 950 milhões em Bitcoin, segundo dados da Arkham Intelligence.

🔹 El Salvador: Foi a primeira nação do mundo a adotar o Bitcoin como moeda oficial e utiliza energia geotérmica para a mineração, embora em menor escala.

Conclusão

A possibilidade de a Bielorrússia entrar no mercado de mineração de criptomoedas reflete o crescente interesse global na tokenização da economia e na diversificação das reservas estratégicas. O excedente de eletricidade do país pode ser um fator determinante para transformar essa ideia em realidade, tornando a Bielorrússia um novo player no setor de mineração digital.

A decisão final, no entanto, dependerá de análises econômicas, regulatórias e estratégicas, enquanto o mundo acompanha os desdobramentos dessa possível nova iniciativa.

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