O Ministério das Relações Exteriores disse que está monitorando a situação nos incêndios florestais no Chile, que já mataram ao menos 46 pessoas.
Em nota divulgada neste sábado (3), o Itamaraty disse que atua por meio do Consulado-Geral do Brasil em Santiago “a fim de prestar a assistência consular cabível aos nacionais eventualmente afetados pelos impactos dos incêndios”.
O governo brasileiro ainda disse “profundo pesar pelo expressivo número de mortos e feridos e pelas perdas de materiais em decorrência de incêndios florestais que afetam a região de Valparaíso, no Chile”. “O governo brasileiro manifesta sua solidariedade às famílias das vítimas, assim como ao povo e ao governo chilenos”, completa o comunicado.
O número de mortos significa que esta é a onda de incêndios florestais mais mortal no Chile na última década, disse a agência chilena de desastres Senapred.
Em todo o país, ocorreram 92 incêndios ativos, deixando mais de 43 mil hectares afetados pelo incidente, disse a ministra do Interior, Carolina Toha, no início do dia, quando relatou 19 mortos.
Os incêndios florestais não são seguros no Chile durante os meses de verão e, no ano passado, após uma onda de calor recorde, cerca de 27 pessoas morreram e mais de 400 mil hectares foram afetados.
“A área com incêndios hoje é muito menor do que no ano passado, (mas) neste momento o número de hectares afetados está se multiplicando muito rapidamente”, disse a ministra do Interior, Carolina Toha.
Entre sexta (2) e sábado (3), os hectares impactados pelos incêndios aumentaram de 30 mil para 43 mil.
Toha disse que a maior preocupação é que alguns dos incêndios ativos se desenvolvem muito perto de áreas urbanas “com um potencial muito elevado para afetar pessoas, casas e autoridades”.
*Com informações da agência Reuters
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