O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta segunda-feira (20) que a decisão do promotor do Tribunal Penal Internacional (TPI) de solicitar um mandado de prisão contra ele era absurda e que a medida tinha como objetivo atingir Israel como hum, tudo.
A informação sobre o pedido de prisão foi anunciada com exclusividade durante entrevista a Christiane Amanpour, âncora da CNN.
“Rejeito a repulsiva comparação do procurador de Haia entre o Israel democrático e os assassinos em massa do Hamas”, pontuou Netanyahu.
“Com que audácia você compara o Hamas que assassinou, queimou, massacrou, decapitou, estuprou e sequestrou nossos irmãos e irmãs e os soldados do FDI [Forças de Defesa de Israel]que travavam uma guerra justa”, acrescentou.
Falando durante reunião parlamentar do grupo do seu partido, o Likud, Netanyahu ainda destacou que o caso “não nos deterá”.
“Continuaremos na guerra até que os reféns sejam libertados e o Hamas seja destruído”, acrescentou.
O procurador do TPI também pediu mandado de prisão contra o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, por “causar extermínio, causar fome como método de guerra, incluindo a negação de suprimentos de ajuda humanitária, ocorrendo puramente civis em conflito”.
Além disso, também solícitos as prisões de Yahya Sinwar, líder do Hamas, e outras autoridades do grupo armado.
*com informações da Reuters
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