O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou a libertação dos árbitros do Hamas como uma “missão sagrada e suprema”. A declaração foi feita em um comunicado divulgado na terça-feira (21), após a manifestação de familiares na porta do gabinete do governo, em Jerusalémque cobram por mais ações das autoridades.
“Recuperar nossos reféns é uma missão sagrada e suprema – a qual estou comprometido. Não vamos abandonar a missão de devolvê-los, e é minha responsabilidade, bem como do gabinete de guerra”, disse Netanyahu.
O primeiro-ministro israelense divulgou o comunicado depois que o de guerra se reuniu com as famílias dos reféns na segunda-feira (20). Netanyahu disse ainda que os familiares “estão sempre em meu coração e guiam minhas ações”.
O primeiro-ministro prometeu que não iria parar de lutar até que o governo israelense trouxesse as vítimas para casa e destruísse o Hamas.
Mas, recentemente, aumentou à medida que a frustração entre as famílias aumenta. O grupo exige respostas do governo sobre o destino de seus pais e um acordo para a libertação.
Até agora, apenas algumas famílias foram resgatadas com Netanyahu – gerando revolta entre os demais membros do grupo, que afirmam que o governo não está fazendo o suficiente para libertar os reféns.
Familiares disseram à CNN que a reunião apenas aprofundou o sentimento de frustração.
Udi Goren, que é primo de um dos árbitros, participou do encontro e disse aos jornalistas que o gabinete não trouxe nenhuma informação nova.
Apenas quatro referências foram libertadas até agora. Em 20 de Outubro, duas americanas – Judith Tai Raanan e sua filha de 17 anos, Natalie Raanan – foram libertadas por razões humanitárias, após negociações entre o Catar e o Hamas.
Dias depois, duas mulheres israelenses, Nurit Cooper e Yocheved Lifshitztambém conseguiram sair de Gaza.
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