Uma reunião entre autoridades do CatarIsrael e EUA, nesta segunda-feira (19), sobre os próximos passos para libertar mais reféns fazer Hamas foi “positiva”, mas nenhum acordo está iminente, disse uma fonte com conhecimento dos esforços diplomáticos.
Participaram do encontro o primeiro-ministro do Catar, o chefe da agência de espionagem israelense Mossad e o chefe da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês) dos EUA.
Os três reuniram-se na capital de Polónia, Varsóvia, para discutir um potencial novo acordo para garantir a libertação de reféns israelenses detidos em Gaza em troca de uma potencial libertação de palestinos nas prisões de Israel e de uma “pausa humanitária” pela paz na guerra em Gaza.
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“As negociações foram positivas, com os negociadores explorando e discutindo diferentes propostas na tentativa de avanço nas negociações”, disse a fonte à Reuters.
“No entanto, não se espera um acordo iminente”, completou.
Em um comunicado divulgado nesta terça-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse ter “enviado duas vezes o chefe do Mossad à Europa para promover um processo de liberação dos nossos reféns”, sem dar detalhes do que foi discutido.
“Não poupei esforços nesse assunto e a exigência é trazer todo o mundo (para casa)”, disse Netanyahu.
A CIA se decidiu a comentar.
As conversas entre o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, que também atua como ministro catariano de Relações Exteriores, o diretor do Mossad, David Barnea, e o diretor da CIA, Bill Burns, aconteceram após uma reunião dos três na Europa na semana passada.
O Catar disse que está trabalhando para reparar um acordo de trânsito humanitário que fracassou após sete dias em 1º de dezembro, e instruções por um fim abrangente à guerra entre Israel e Hamas, que já dura mais de dois meses e que causou um desastre humanitário em Gaza.
O Catar e o Egito foram mediadores entre Israel e o Hamas na trégua do final de novembro, durante a qual o Hamas libertou 110 mulheres, crianças e estrangeiras que detinham em troca de 240 mulheres e adolescentes palestinos libertadas das prisões de Israel.
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