O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) entrou com recurso na última terça-feira (30) para que a Justiça restabeleça a prisão de Monique Medeirosré no processo que apura a morte do filho dela, Henrique Borelocorrida em março do ano passado.
Monique deixou a prisão em que estava, no Rio de Janeiro, na última segunda-feira (29), após decisão do ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que, na sexta-feira (26), havia revogado uma prisão preventiva dela. Além de Monique, o ex-marido dela, Jairo Souza Santos Júnior, o ex-vereador Doutor Jairinhotambém é réu no processo.
Ao revogar a prisão preventiva, o ministro do STJ afirmou que a decisão asseguraria o “direito [de Monique] de responder o processo em liberdade, sem prejuízo de nova decretação de cautelar de natureza pessoal com lastro em motivos contemporâneos”.
No recurso MP, é destacado o fato de que “o ministro foi entendido por bem em conceder medidas preventivas, para revogar a preventiva de Monique, sem sequer importar”. “Determinados antissociais não podem ser conduzidos caso” permitidos, quando transgridem a ordem pública, fazendo-se mister a cautelar, ou que ocorram no caso de proteção”, manifesta-se a Promotoria.
Ainda segundo o recurso, Monique teria coagido testemunhas do caso. “Para afastar a sua nefasta influência sobre as testemunhas a ouvidas (sessão plenária do Tribunal do Júri), é necessária a prisão preventiva do paciente.”
“Lembremo-nos de que estamos diante do procedimento bifásico do Júri, o que indica que as testemunhas serão inquiridas em plenário, o que justifica a manutenção da cautelar. sentido, sentido, sentido cabível, acrescenta o MP no preventivo.
Procurado pela CNNa defesa de Monique afirmou que só se pronunciará após ter conhecimento do recurso apresentado pelo MP.
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