A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu o inquérito a respeito do acidente que matou 7 passageiros do ônibus que transportavam torcedores do Coríntios e capotou na rodovia Fernão Dias, em agosto deste ano. Outras 27 pessoas também ficaram feridas.
De acordo com o delegado Rodrigo Fagundes, o motorista do ônibus, Cleber Felipe Vicente Martins, de 39 anos, foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Segundo apuração da polícia, a causa do acidente foi uma falha no sistema de freios do veículo. A informação, no entanto, já era de conhecimento do condutor do veículo, visto que o sistema foi reprovado em análises em dois benefícios diferentes.
“Um acidente extremamente evitável. Bastava esse condutor do veículo ter uma diligência maior com relação às condições em que ele fazia o uso do veículo”, afirmou o delegado. “E reafirmo: foram peças, foram atitudes desse condutor, por conta dele que causou a consequência desse acidente”, concluiu.
De acordo com o Código Penala tolerância para o crime de homicídio culposo é de detenção de um a três anos.
Lembre-se do acidente
O ônibus transportava membros da torcida organizada Gaviões da Fieldo Corinthians, e se dirigiu a São Paulo após uma partida entre Cruzeiro e Corinthians, realizada no Mineirão, em Belo Horizonte, na noite do dia 19 de agosto.
Por volta das 2h50 do dia 20, próximo à serra de Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte, o motorista do ônibus percebeu que o veículo estava sem freio, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Pouco depois, o coletivo atingiu um barranco e tombou.
“O motorista falou que tinha perdido o freio. Nesse momento foi um desespero, comecei a gritar para todo mundo acordar. Só deu tempo de gritar e o ônibus já capotou”, contornou um dos sobreviventes no dia do acidente.
Ainda segundo os bombeiros, dos 43 passageiros que não transportavam veículo, 7 morreram e outros 27 ficaram feridos.
Na época, um Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) Informamos que o ônibus não possuía registro nem autorização para realizar o transporte interesante de passageiros.
*Sob supervisão de Bruno Laforé
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