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Morre ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, aos 68 anos

Morreu no sábado (13) o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, aos 68 anos. A informação foi à CNN por Cassio Quirino, advogado dele, à confirmação CNN.

Costa foi preso pela Lava Jato em 2014 e se tornou o primeiro delator da operação. Ele foi condenado a mais de 70 anos de prisão em processos sobre a Lava Jato, no Paraná. Ele responde em liberdade.

Lava Jato

Na segunda fase da Lava Jato, em março de 2014, Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras, foi alvo de um mandado de prisão de cinco dias, acusado de tentar destruir provas sobre sua suposta ligação com o doleiro Alberto Youssef.

Preso Luís (MA), Youssef foi apontado pela PF como chefe de uma quadrilha especializada em lavagem de dinheiro.

Três meses, por ordem do então juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, o ex-diretor da Petrobras voltou a ser preso e teve US$ 23 milhões em contas bloqueadas depois na Suíça.

Quando Alberto Youssef estava prestes a completar quatro meses de prisão em Curitiba, a Polícia Federal prendeu dois suspeitos de serem assistentes do doleiro: João Procópio de Almeida e Iara Godino da Silva. Eles foram detidos sob a acusação de serem “laranjas” Youssef, movimentando contas que seriam alimentadas com recursos desviados da Petrobras.

De acordo com as, o esquema envolvia Paulo Roberto Costa, que teria contratos superfaturados da estatal durante a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

Em desdobramento da operação anterior, a Polícia Federal cumpriu 11 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro. Alvo de um mandado de condução coercitiva naquele dia, Marcelo Barboza Daniel, gênero de Paulo Roberto Costa, estava em viagem nos Estados Unidos quando procurado por policiais. Do exterior, ele se colocou à disposição da Justiça para quando retornasse ao Brasil.

Inabilitado pela CVM

Em 2020, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) decidiu, por unanimidadeincapacitado por 15 anos para atuar em companhias abertas abertas (Abastecimento) e Petrobras Duque por ex-Paulo-Diretor Costa de dever (Serviços da Petrobras)

Os dois foram condenados por patrocinadores e votados pela aprovação de fases do projeto da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco, em troca de benefícios não padronizados de construtoras para superfaturar as obras, como revelado pela Operação Lava Jato.

Costa também recebeu uma multa de R$ 500 mil.

À época, já condenados na penal, os dois ainda podem funcionar da esfera administrativa ao Conselho de Sistema Financeiro Nacional.

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