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Missão africana quer negociar plano de paz entre Rússia e Ucrânia

“Minhas discussões com os dois líderes oficiais que ambos estão prontos para receber os líderes africanos e discutir como este conflito pode ser encerrado”, disse Ramaphosa em coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro de Singapura. “Se isso terá sucesso ou não vai depender das discussões que serão realizadas”, disse ele.

Ramaphosa disse que o plano de paz também foi apoiado pelos líderes do Senegal, Uganda e Egito, acrescentando que o secretário-geral da ONU, os Estados Unidos e o Reino Unido também foram informados sobre a iniciativa. Washington e Londres expressaram apoio “cauteloso” ao plano de paz, acrescentou Ramaphosa.

A movimentação dos países africanos segue uma política diplomática que vem sendo recebida por países que não se envolveram no conflito e que, por sua neutralidade, acreditam ter condições de participar dos esforços para encerrar as hostilidades no Leste Europeu.

O Brasil é um desses países. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se pronunciou várias vezes em prol de uma mesa de negociação que reúna países que não enviaram tropas ou armas para nenhum dos dois lados.

Em entrevista exclusiva à âncora da CNN, Christiane Amanpouro ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que o Brasil continuou empenhado em atuar como interlocutor para a costura de um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia e seguirá existirá neste sentido. “Nós estamos prontos para continuar (a negociar a paz) ao lado de outros países. Queremos promover a discussão que possa resultar em um cessar-fogo para negociar a paz e aliviar o sofrimento das pobres”.

(Publicado por Fábio Mendes, com informações da Reuters)

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