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Ministério da Justiça cria canal de denúncia para combater ataques a escolas

O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou, nesta sexta-feira (7), que criou um canal exclusivo para receptores de informações de casos suspeitos de estadias em instituições de ensino. A plataforma foi desenvolvida pela pasta, em parceria com a SaferNet Brasil.

O formulário para recebimento das denúncias já está disponível no site. Segundo o comunicado oficial, todos os conteúdos enviados serão admitidos sob sigilo.

Os dados coletados por meio da plataforma devem ser analisados ​​pela equipe do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), da Diretoria de Operações Integradas e Inteligência (Diopi).

“O grupo agora conta com 50 aguardas, que irão se dedicar nos próximos dias, exclusivamente e em regime de plantão 24 horas, ao monitoramento das ameaças contra escolas na internet”, diz a nota do ministério.

A criação do canal de denúncias faz parte da Operação Escola Segura, uma mobilização em parceria com os estados para realizar ações preventivas e repressivas contra ataques nas instituições de ensino em todo o país.

Casos recentes

Na quarta-feira (5), um homem de 25 anos invadiu uma creche em Blumenau, matou quatro crianças e feriu outras cinco. Cerca de 40 crianças estariam usando o parquinho no momento da invasão.

Conforme o Corpo de Bombeiros, as vítimas fatais eram três meninos e uma menina, de 5 a 7 anos de idade. Os feridos foram levados a hospitais da região e atendidos nas unidades de urgência.

O Hospital Santo Antônio, de Blumenau, confirmou à CNN que quatro crianças feridas deram entrada no hospital: duas meninas de 5 anos e dois meninos, de 5 e 3 anos.

Uma semana antes, no dia 27 de março, uma professora morreu depois de ser esfaqueada por um aluno em uma escola estadual na zona oeste de São Paulo.

A era vítima Elisabeth Tenreiro, de 71 anos. De acordo com o secretário de Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite, outras três professoras e dois alunos foram vítimas deste episódio.

O caso aconteceu por volta das 07h20 na Escola Estadual Thomazia Montoro, uma escola de ensino fundamental II, no bairro Vila Sônia.

Fonte

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