As empresas de mineração de criptografia dos EUA de capital aberto dobraram suas participações em bitcoin (BTC) no ano passado, elevando o total para 92.473, avaliado em US$ 8,6 bilhões no final de dezembro, enquanto o preço da maior criptomoeda subiu 120%, de acordo com dados da TheMiningMag.
O maior montante, quase metade do total, é detido por Participações MARA (MARA) com 44.893 BTC. MARA tem o segundo maior estoque entre as empresas de capital aberto, superada apenas pelos 450.000 BTC da MicroStrategy (MSTR).
A estratégia de investir em bitcoin e mantê-lo no longo prazo, conhecido como HODL após um erro de digitação cometido há mais de uma década, cresceu em popularidade nos últimos 12 meses.
Três outros mineradores detêm mais de 10.000 BTC: Riot Platforms (RIOT) com 17.722 BTC, Hut 8 (HUT) com 10.171 BTC e CleanSpark (CLSK) com 10.097 BTC, de acordo com Tesouros Bitcoin.
Nem todos os mineradores assinam o manual HODL. IREN (IREN), TeraWulf (WULF) e Core Scientific (CORZ) mantêm muito pouco ou nenhum bitcoin. Devido à natureza competitiva do negócio, essas empresas se voltaram para a inteligência artificial (IA) e computação de alto desempenho (HPC).
Os preços das ações não acompanharam a trajetória do bitcoin. Em geral, os mineradores tiveram desempenho inferior ao do bitcoin e de outras ações relacionadas à criptografia, como a MicroStrategy. Os artistas de destaque Core Scientific e Terawulf, com seu novo foco em IA, obtiveram retornos superiores a 300%.
Este ano, porém, os mineradores do bitcoin HODL foram fortemente beneficiados, com RIOT, HUT e CLSK superando o bitcoin. Apenas o Bitdeer (BTDR) gerou retornos negativos, depois de ver um forte desempenho em 2024.