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Milei chama presidente colombiano de “assassino comunista” e detona crise diplomática

O presidente da Argentina, Javier Milei, chamou o presidente colombiano, Gustavo Petro, de “assassino comunista”, detonando uma crise diplomática entre os países.

Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia protestou, nesta sexta (26), contra as declarações “desrespeitosas e irresponsáveis” do argentino e chamou para consultas “de maneira imediata” seu embaixador Camilo Romero.

As declarações de Milei foram dadas à jornalista Patricia Janiot, famosa apresentadora colombiana-americana, nesta quinta (25). Na entrevista, Milei definiu Petro como um “assassino comunista que está afundando na Colômbia”, o chileno Gabriel Boric como “alguém que tem as ideias incorretas” e o presidente de El Salvador Nayib Bukele como “alguém que apesar da adversidade conseguiu levar seu cabo programa de governo”.

“O governo da Colômbia rejeita energicamente essa declaração, que atenta contra a honra do primeiro mandatário, que foi eleito de forma democrática e legítima. As palavras do Presidente Milei desconhecem e vulneram os profundos laços de amizade, entendimento e cooperação que historicamente uniram a Colômbia e a Argentina”, diz o comunicado de protesto da chancelaria colombiana.

O texto diz ainda que como “consequência das estatísticas criadas pelas palavras” de Milei, o governo colombiano chama de forma “imediata” para consultas seu embaixador Camilo Romero, representante da Colômbia na Argentina.

Petro, primeiro presidente da esquerda da Colômbia, foi prefeito de Bogotá e senador. Nos anos 1980, ele integrou o Movimento 19 de Abril, conhecido como M-19, guerrilha armada, e chegou a ser preso por porte ilegal de armas em 1985.

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