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Massacre de golfinhos nas Ilhas Faroe deixa 99 animais mortos após caça

A ONG Sea Shepherd denunciou, nesta sexta-feira (29), o massacre de 99 golfinhos da espécie nariz-de-garrafa nas Ilhas Faroe. O ato apenas 10 meses após mais ocorre de 1.400 golfinhos-de-cara-branca mortos na mesma região.

Oito tripulantes da Sea Shepherd da Dinamarca, Irlanda do Norte, Inglaterra, Áustria, França e Ilhas Faroe (além de uma equipe de mídia da França) fotografaram, filmaram e verificaram a contagem de golfinhos nariz-de-garrafa, sendo 98 adultos com números esculpidos neles, 1 filhote não numerado e pelo menos 1 feto em uma fêmea grávida.

“Com 99 mortos, esta é a maior caça de golfinhos nariz-de-garrafa em mais de 120 anos com uma única caçada desta espécie a superar este total sombrio, por apenas mais 1 alma, foi uma caça de 100 golfinhos-nariz-de -garrafa no ano de 1898 de acordo com as estatísticas do governo das Ilhas Faroé”, disse a ONG.

A organização denunciou que a caça aos golfinhos e a matança de baleias-piloto nas Ilhas Faroé, é “simplesmente vergonhosa e causará mais indignação nacional e internacional”.

Alguns dos animais registrados são marcas de corte de hélices de barcos onde ou os barcos colidiram sobre eles.

De acordo com a ONG, os animais são até a areia e levados, onde são mortos.

ONG denuncia massacre de golfinhos / Divulgação/ Sea Shepherd

Caça nas Ilhas Faroé

As Ilhas Faroe são um território autônomo do Reino da Dinamarcasituando-se a meio caminho entre a Escócia e Islândia, no Oceano Atlântico.

A caça anual à cetáceos, ou grindadráp em feroês, faz parte da cultura local há séculos – mas geralmente envolve a caça de baleias-piloto. Embora seja criticado por grupos de direitos dos animais, os moradores locais defendem a prática.

Nas últimas décadas, a prática passou por rígida regulamentação do governo das Ilhas Faroe, com diretrizes para autorização de caçadas e como devem ser realizadas.

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