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Marinha afunda porta-aviões desativado no oceano atlântico

A marinha afundou o porta-aviões São Paulo na tarde dessa sexta-feira (3), meses após tentativas de dar um destino à embarcação.

Segundo nota, o afundamento foi realizado de forma controlada e eletrônica, a 350 milhas da costa brasileira, em uma região com cerca de 5 mil metros de profundidade.

“O procedimento foi tratado com as necessárias habilidades técnicas e segurança pela marinha do brasila fim de evitar perdas de ordem logística, operacional, ambiental e econômica ao Estado brasileiro”, acrescenta o comunicado, assinado também pelo Ministério da Defesa e pela Advocacia-Geral da União (AGU).

A decisão pelo afundamento do navio foi anunciada na última quarta-feira (1°) após a empresa turca Denizcilik (SÖK), que havia comprado, em 2021, o casco para reciclagem, abandonar a embarcação.

O porta-aviões passou ao Brasil porque a Turquia cancelou a autorização que havia emitido para a exportação no fim de julho de 2022. Segundo a Marinha, o casco do navio precisava de reparos que a SÖK não demonstrou interesse em fazer.

“Não sobrou alternativa ao Estado brasileiro a não ser considerado o bem como perdido, e assumir o controle administrativo do casco, de modo a evitar danos ao meio ambiente e preservar a segurança da navegação”, informou a Marinha, anteriormente, em nota conjunta.

impacto ambiental

Em nota técnica, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ​​(Ibama) potencial para diversos impactos ambientais que poderiam ser causados ​​pelo afundamento. Entre os riscos, está a liberação de materiais poluentes que fazem parte da estrutura do navio.

Para o órgão ambiental, a melhor opção seria a reciclagem ambientalmente correta do casco.

Na sexta-feira (3), o Ibama solicitou informações à Marinha sobre o naufrágio do porta-aviões para estudar alternativas para diminuir e proteger os impactos ao meio ambiente.

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