Dezenas de milhares de israelenses às ruas no sábado (10), como fazem todas as semanas há mais de cinco meses, para protestar contra a proposta do primeiro ministro Benjamim Netanyahu de reforma judiciária.
Os organizadores informaram que esta semana foi convocada também para criticar a forma como o governo lida com o crime contra os árabes israelenses.
“100 árabes foram mortos desde o início do ano”, dizia uma faixa enorme no protesto.
Por 23 semanas, os manifestantes persistiram com manifestações em massa semanais contra a reforma judicial proposta por Netanyahu, que daria aos políticos maior influência sobre a seleção de juízes.
“Estou aqui para garantir que este governo, que elegemos democraticamente, não nos transforme em uma ditadura… não levantem a cabeça e aprovem legislações que mudarão as coisas para sempre”, disse o empresário e manifestante de 51 anos Dan Grotsky.
O governo argumenta que essas mudanças são necessárias para restabelecer o equilíbrio entre os poderes do governo.
Os manifestantes podem reivindicar algum sucesso porque o plano não foi aprovado tão rapidamente quanto Netanyahu esperava, mas seu governo continua comprometido em promover as mudanças.
Enfrentando pressão doméstica e internacional e sendo julgado por interferência de violação que ele nega, Netanyahu ganhou em adiar a reforma temporariamente para se envolver em causado com a oposição.
No entanto, após a recente aprovação de um orçamento do estado, o controverso plano recuperou proeminência, e o governo nacionalista religioso disse que continua comprometido em promover as mudanças.
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