Há cinco anos, líderes da indústria dos submersíveis já expressaram preocupação sobre a “abordagem experimental” da OceanGate Expeditions em relação ao sSubmersível “Titã” e o mergulho até o local dos destroços do Titânicoinformou o New York Times nesta terça-feira (20).
O Comitê de Veículos Subaquáticos Tripulados da Marine Technology Society escreveu uma carta ao CEO da OceanGate, Stockton Rushem 2018. Ele é um dos cinco passageiros a bordo do submersível que desapareceu no domingo (18).
“Nossa apreensão é que a atual abordagem ‘experimental’ adotada pela Oceangate pode resultar em resultados negativos (de menores a catastróficos) que podem causar consequências para todos na indústria”, diz a carta pelo New York Times.
No texto, o comitê expresso, especificamente, preocupação com a conformidade da empresa em relação a uma certificação de avaliação de risco marítimo conhecida como DNV-GL.
“Seu material de marketing anuncia que o design do ‘TITAN’ atenderá ou excederá os padrões de segurança DNV-GL, mas não parece que a Oceangate tenha a intenção de seguir as regras da classe DNV-GL”, disse a carta.
Os padrões de segurança DNV-GL citados na carta se referem a empresa (que recentemente simplificou o nome para DNV) reconhecida mundialmente como consultora da indústria marítima, que oferece testes, certificação e serviços de consultoria técnica.
Os líderes do comitê escreveram que retratar o Titã dessa maneira é enganoso para o público e “viola um código de conduta profissional de todo o setor que todos nos esforçamos para defender”.
A OceanGate não respondeu a um pedido de comentário sobre a carta.
Compartilhe: