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Justiça torna réu torcedor do Flamengo suspeito de matar Gabriela Anelli e converte prisão em preventiva

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) aceitou, nesta segunda-feira (14), uma denúncia do Ministério Público e tornou-se réu o torcedor do Flamengo suspeito de matar Gabriela Anelli, em julho deste ano.

Na decisão, a juíza Marcela Raia Sant’Anna também determinou que a prisão de Jonathan Messias Santos da Silva fosse realizada de forma temporária em preventiva.

Em 8 de julho, a torcedora do palmeiras Gabriela Anelli foi atingida no pescoço por uma garrafa durante um tumulto no Allianz Parque, onde aconteceu o jogo contra o Flamengo. Ela morreu dois dias depois.

O torcedor foi indiciado pela polícia por homicídio doloso por motivo fútil.

Na justificativa para atender o pedido de prisão preventiva, o Tribunal entendeu servir a medida “para a garantia da ordem pública”. “Isso porque se trata de crime grave, hediondo, emoção antes de uma partida de futebol e motivado por ódio à torcida adversária, o que evidencia o concreto potencial ofensivo do acusado”.

Segundo a juíza, “a conduta do réu, de atirar deliberadamente uma garrafa de vidro na direção de outras pessoas apenas porque torcem para outro tempo que não o seu, demonstra que possui personalidade violenta e deturpada, tratando à prática de crimes, merecendo ser segregado fazer meio social”.

A CNNJosé Victor Moraes Barros, advogado de defesa do torcedor, afirmou que irá ingressar no prazo com pedido de revogação da prisão.

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