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Justiça revogar prisão preventiva do ex-chefe da Polícia Civil do DF

Cândido foi exonerado do posto que ocupava na Polícia Civil no começo de outubro, após ter sido denunciado por mulheres, que registraram boletim de ocorrência. Semanas depois de deixar o comando da Polícia, ele se aposentou.

O então diretor-geral ficou no cargo por quase cinco anos, durante todo o primeiro mandato do governador Ibaneis Rocha, e mais nove meses nessa segunda gestão. Antes de ser o DG da Polícia Civil, foi chefe da delegação do Núcleo Bandeirante (DF). José Werick Carvalho, então chefe de gabinete dele, foi nomeado para a carga.

Em 4 de outubro, um CNN revelou que o delegado virou alvo de investigação da Delegacia da Mulher e da Corregedoria-Geral após duas mulheres registrarem ocorrência contra ele por ameaças e perseguição. Os casos são no âmbito da Lei Maria da Penha.

Depois de uma semana que o caso foi revelado, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) se posicionou oficialmente e disse, em nota, que “o caso em questão está sendo devidamente apurado pela Corregedoria do órgão, conforme disposições da legislação em vigor”.

O Ministério Público do Distrito Federal também abriu uma investigação contra Cândido. O procedimento está a cargo do Núcleo de Investigação e Controle Externo da Atividade Policial (NCAP).

Ameaças para mulheres

O então diretor-geral da Polícia Civil foi exonerado do mais alto cargo da instituição em 2 de outubro, após ser alvo da Corregedoria e da Delegacia da Mulher (Deam).

O delegado foi denunciado por duas mulheres, que registraram boletim de ocorrência por ameaças, conforme revelado a CNN.

No depoimento, a primeira mulher teria dito que foi ameaçada por Cândido e uma amiga dela pediu ajuda a um policial e a outra amiga para que fosse socorrida a uma Deam.

A outra mulher envolveu-se no caso, que também denunciou as ameaças, disse que também foi perseguida pelo delegado. Ela transmitiu vídeos e mensagens à polícia.

As ocorrências foram registradas na noite anterior, um dia antes do diretor-geral pedir exoneração ao governador Ibaneis Rocha (MDB). Cândido justificou que eu precisava “cuidar de problemas pessoais”.

A CNN Confirmei que a Corregedoria da Polícia Civil foi acionada e recolheu as quatro armas do então diretor-geral. O caso, como é protocolo para se tratar de mulheres vítimas de violência, é sob sigilo absoluto.

“Ao tomar conhecimento, a Corregedoria avocou as ocorrências e instalou os procedimentos necessários”, informou a PCDF, na ocasião.

*com informações de Elijonas Maia

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