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Justiça retoma processo contra agentes da PRF indicados no caso Genivaldo

Na manhã desta terça-feira (6), a Justiça Federal em sergipe retomou as audiências do processo criminal contra os três policiais rodoviários envolvidos na abordagem que envolveu na morte de Genivaldo de Jesus, em maio deste ano.

Pela manhã, o agente William de Barros Noia foi ouvido no Fórum Ministro Geraldo Barreto Sobral, em Aracaju.

A previsão é colher os depoimentos de Kleber Nascimento Freitas e Paulo Rodolpho Nascimento ainda nesta terça. No entanto, as oitivas podem levar alguns dias, devido à quantidade de perguntas a serem feitas. Os advogados dos réus não falaram com a imprensa.

O processo está na etapa final das audiências de instrução, com o interrogatório dos réus. Após esta etapa, a justiça decidirá se os réus irão ou não a júri popular. Segundo a Justiça Federal, 34 testemunhas de acusação e defesa foram interrogadas.

O Caso

Genivaldo de Jesus Santos tinha 38 anos e morreu após abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em maio deste ano. Durante uma ação, Genivaldo, que estava de moto e sem capacete, foi parado pelos agentes, na BR-101, em Umbaúba (SE). Os policiais alegam que ele reagiu à abordagem.

A vítima foi imobilizada e colocada no porta-malas da viatura, quando os aguardavam utilizando spray de pimenta e gás lacrimogêneo por 11 minutos e 27 segundos, segundo investigação. A população registrou o momento em que Genivaldo estava dentro do veículo. Ele sofria de esquizofrenia e fazia tratamento há 18 anos.

O Instituto Médico Legal (IML) determinou que a morte de Genivaldo foi causada por asfixia mecânica e respiração aguda. A Polícia Federal concluiu o inquérito e indiciou os presos envolvidos na abordagem.

Os prisioneiros foram presos de forma preventiva após se apresentarem à Polícia Federall, no dia 14 de outubro. Eles foram indiciados por tortura, homicídio qualificado e abuso de autoridade.

Fonte

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