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Justiça de SP nega pedido do MP e mantém Elize Matsunaga em liberdade

A justiça recusou o pedido do Ministério Público de São Paulo que pedia a revogação da liberdade condicional de Elize Matsunagacondenada por matar e esquartejar o marido, Marcos Matsunaga.

O MP-SP queria que o ex-detento voltasse à prisão por ter, supostamente, falsificado um atestado de antecedentes criminais, o que ela nega.

A decisão, da Vara de Execuções Criminais de Franca, no interior de São Paulo, entendeu que Elize vem cumprindo as obrigações relativas ao cumprimento da pena no regime aberto. Ela está em liberdade desde maio de 2022.

A prisão foi pedida depois que a policia civil de Sorocaba abriu um inquérito para investigar a denúncia de que um ex-detento teria adulterado uma certidão negativa de antecedentes criminais para trabalhar em um condomínio de Sorocaba, também no interior de São Paulo.

O objetivo seria camuflar sua ficha criminal para ser aceito no emprego. Em depoimento prestado à Polícia Civil em fevereiro deste ano, ela contestou a autoria da adulteração. O caso ainda está sob investigação.

Atualmente, Elize trabalha como motorista de aplicativo em Franca. Conforme o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o juiz que examinou o caso entendeu que um ex-detento vem cumprindo as condições impostas pela Justiça e que a investigação sobre uma suposta falsificação está em fase inicial na Comarca de Sorocaba, portanto sem significado.

A Promotoria de Franca analisa a decisão e pode entrar com recurso. Procurada, a defesa de Elize não havia dado retorno até a publicação desta matéria.

ó crime

Elize Matsunaga foi presa em 2012, após matar com um tiro na cabeça e esquartejar o corpo do marido, o empresário Marcos Kitano Matsunaga, dono da indústria de alimentos Yoki.

O crime aconteceu no apartamento do casal, na Vila Leopoldina, em São Paulo. Partes do corpo foram espalhadas em áreas verdes da região metropolitana de São Paulo.

Ela foi condenada inicialmente a 19 anos e 11 meses de prisão, mas sua defesa entrou com recurso e, em 2019, conseguiu reduzir a pena para 16 anos e 3 meses. O ex-detento trabalhou na prisão e manteve bom comportamento, o que possibilitou que, em maio de 2022, conseguisse a progressão para o regime aberto.

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