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Justiça da Argentina confirma julgamento de Cristina Kirchner por suposto acobertamento do Irã

O Supremo Tribunal de Justiça da Argentina rejeitou um pedido de defesa de Cristina Kirchner e confirmou que um ex-presidente irá um julgamento pelo caso do memorando com o Irã, na quinta-feira (5).

O texto do “Memorando de Entendimento”, assinado em 2013 durante o segundo mandato presidencial de Kirchner, antecede a criação de uma comissão formada por representantes de cada país e juristas internacionais para analisar os documentos judiciais da Argentina e do Irã.

O documento tinha como o objetivo de tentar o esclarecimento ataque à AMIA (Associação Mútua Israelita Argentina)não qual o sistema de justiça argentino estabelecido por diplomatas e autoridades iranianas como responsáveis ​​​​por dar ao Hezbollah a ordem para realizar o ataque.

O governo do Irã negou qualquer ligação ao ataque.

A denúncia original no caso foi feita pelo promotor Alberto Nisman, falecido em 2015 em circunstâncias que a justiça ainda investiga, um dia antes de sua nomeação para explicar a acusação perante a Câmara dos Deputados.

Para Nisman, o memorando recebido escondia um pacto secreto para garantir a impunidade dos réus iranianos em troca da promoção de relações comerciais.

Os apoiadores de Kirchner negaram categoricamente as acusações.

Cristina Fernández de Kirchner e outros indicaram que nenhum caso foi indeferido em 2021 por um tribunal oral, mas um tribunal superior decidiu reabrir o caso, algo que o Supremo Tribunal ratificou na sequência do recurso de defesa.

O ex-presidente ainda não se pronunciou publicamente sobre a decisão e a CNN contatou seu advogado, que ainda não respondeu.

No passado, tanto Kirchner como a sua defesa afirmaram repetidamente que se trata de uma perseguição política. O acordo com o Irã foi endossado em 2013 pelo Congresso argentino.

Supremo confirmou destituição de Cristina Kirchner no caso do dólar futuro

O tribunal superior também confirmou na quinta-feira a demissão de Cristina Kirchner sem caso conhecido como dólar futuro.

A promotoria recorreu da decisão ao Supremo Tribunal Federal, mas os ministros declararam por unanimidade que o pedido era “inadmissível”.

No caso, agora definitivamente encerrado, foi investigado se Cristina Kirchner e outros ex-funcionários cometeram irregularidades ao autorizar futuras operações de venda de dólares entre 2015 e 2016.

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